Servidor do TJRN é preso em Natal suspeito de matar psicóloga em Assu
A prisão aconteceu no bairro Nova Descoberta, na Zona Sul de Natal, quando ele chegava a um dos seus imóveis. A principal linha de investigação sobre a motivação do homicídio aponta para crime passional.
Um servidor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) foi detido pela Polícia Civil sob a suspeita de ter cometido o assassinato da psicóloga Fabiana Maia Veras em Assu, na região Oeste do estado. A prisão ocorreu na tarde de quarta-feira (24), no bairro Nova Descoberta, em Natal.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi capturado portando uma pistola, uma faca e dois socos-inglês. As informações apontam que o homem, encapuzado e usando máscara e luvas cirúrgicas, adentrou a residência da vítima na tarde da terça-feira (23), por volta das 17h. O corpo de Fabiana foi descoberto no início da noite do mesmo dia por uma funcionária que prontamente notificou as autoridades.
As autoridades iniciaram as investigações imediatamente após a descoberta do corpo, e o suspeito foi monitorado e localizado na tarde seguinte, escondido em um de seus imóveis em Natal. A polícia acredita que o motivo do crime seja passional.
Detalhes da captura e das investigações
Após uma rápida ação dos policiais civis (vídeo abaixo), o suspeito foi detido sem resistência. O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) foi acionado para realizar os exames necessários de corpo de delito. O homem agora enfrentará o processo de flagrante na Delegacia de Polícia de Assú.
O crime
Imagens de câmeras de segurança da casa da vítima mostraram o suspeito sendo recebido por Fabiana Veras na entrada da residência, aproximadamente às 17h. Ele estava completamente disfarçado com capuz, máscara, óculos de grau e luvas, segurando uma sacola.
O vídeo capturou o momento em que a vítima, que parecia conhecer o homem, o conduziu pelos cômodos da casa. Posteriormente, o corpo de Fabiana foi encontrado amordaçado e com marcas de cortes, o que levou a polícia a tratar o caso como homicídio.
Este trágico evento choca a comunidade de Assu, onde Fabiana Veras não apenas residia, mas também exercia sua profissão de psicóloga, ajudando muitos na região.