Brasil volta a figurar entre as 50 nações mais inovadoras do mundo

Após cerca de 12 longos anos o Brasil voltou a ficar entre as 50 economias mais inovadoras do mundo. O país ganhou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) na comparação com o ranking de 2022 e passou a ocupar o 49º lugar entre 132 países. Já entre os países da América latina, o Brasil passou a ocupar a primeira posição em inovação, superando o Chile, que estava no topo do ranking no ano passado.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) em Genebra através da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI – WIPO, na sigla em inglês), em parceria com o Instituto Portulans e com o apoio de parceiros internacionais no caso do Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), que colaboram na produção e divulgação do IGI desde 2017.

A pesquisa foi divulgada na abertura do 10° Congresso Internacional de Inovação da Indústria, realizado pela CNI e pelo Sebrae, no São Paulo Expo, em São Paulo. Mesmo ganhando novas posições, situação que aconteceu pelo terceiro ano consecutivo, o desempenho brasileiro ainda é considerada aquém do potencial do país, que atualmente é a 10ª maior economia do mundo. A melhor posição do Brasil no IGI foi em 2011, quando ocupou o 47 º lugar.

Os dez países mais inovadores, segundo o Índice Global de Inovação (IGI):

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1º – Suíça
2º – Suécia
3º – Estados Unidos
4º – Reino Unido
5º – Singapura
6º – Finlândia
7º – Holanda
8º – Alemanha
9º – Dinamarca
10º – Coreia do Sul
49º – Brasil

A classificação é divulgada anualmente, desde 2007. Entre os cinco países do BRICS, na formação, antes do anúncio de novos integrantes feito há algumas semanas, o Brasil está na terceira colocação, à frente da Rússia (51º lugar) e da África do Sul (59º). A China é a 12º colocada e Índia ocupa o 40º lugar.

Brasil lidera o primeiro lugar na America Latina

Na America Latina e no Caribe, os dados apontam o Brasil na liderança. O país ultrapassou pela primeira vez o Chile (52ª) e garantiu o posto de economia mais inovadora da região. O México (58ª) apareceu em seguida, ocupando a terceira posição regional.

As cinco posições conquistadas pelo Brasil no ranking de 2023 colocam o país entre as economias que mais melhoraram o desempenho no IGI nos últimos quatro anos. O Brasil apresentou pontuações elevadas em indicadores como serviços governamentais online (14ª posição) e participação eletrônica (11ª).

E ainda, destacou-se pelo valor de seus 16 unicórnios (22ª), startups que atingiram o valor de mercado de US$ 1 bilhão, apresentando bons resultados mundiais também por suas marcas registradas (13ª) e pelo valor global de suas marcas (39ª). Os destaques do Brasil no IGI são o grupo de indicadores de sofisticação de negócios, em que o país ocupa a 39ª posição geral, e resultados de criatividade 46ª posição geral.

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