Pix automático e transferência sem internet? Confira as novidades do sistema
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil (BC), já se tornou um dos principais instrumentos financeiros do país desde o seu lançamento em novembro de 2020. E as coisas estão prestes a ficar ainda mais interessantes. Nesta segunda-feira (4), o BC anunciou uma série de novas funcionalidades e usos para este já popular método de pagamento.
Desde o Pix automático para débitos recorrentes até a possibilidade de usar o serviço sem conexão com a internet, as mudanças têm tudo para revolucionar ainda mais a forma como lidamos com dinheiro no Brasil. Essas novidades chegam após um ano em que o Pix já representava 35% do total de transações financeiras no país. Agora, o foco está no que virá em 2024 e além.
O que é Pix automático?
Para começar, o BC lançará o Pix automático no segundo trimestre de 2024. Esta funcionalidade permitirá que contas recorrentes ou obrigações como faturas de energia elétrica, condomínios e planos de saúde sejam pagas via débito automático usando o Pix. A autorização para o banco realizar essas transferências automáticas deverá ser fornecida pelo usuário, assim como acontece com os pagamentos por “débito em conta”.
Bancos habilitados e facilidades
Importante ressaltar que todos os bancos e instituições financeiras que atualmente oferecem o Pix estarão habilitados a fornecer esta nova modalidade. Ou seja, você não precisará mudar de banco para aproveitar essa conveniência.
Pix sem internet: O futuro é agora
Outra novidade surpreendente é a possibilidade de usar o Pix sem conexão com a internet. Embora o BC ainda não tenha divulgado uma data específica para o lançamento deste recurso, ele será especialmente útil para pagamentos em locais como pedágios, estacionamentos e transporte público.
Mais novidades à vista
Além do Pix automático e da funcionalidade sem internet, estão no radar futuras atualizações como a capacidade de realizar compras parceladas via Pix e até mesmo transferências internacionais. Estas funcionalidades estão em desenvolvimento, mas ainda sem data de lançamento definida.
Preferência nacional
Desde o primeiro trimestre de 2022, o Pix já é o principal instrumento de pagamento em território brasileiro, representando 35% de todas as transações realizadas no primeiro trimestre de 2023. Ele superou outros métodos como cartão de crédito, débito e boleto.
Transações e valores
Quanto ao valor médio das transações, o BC revelou que quase 61% delas foram inferiores a R$ 100. No entanto, uma transação específica realizada em dezembro de 2022 atingiu a impressionante cifra de R$ 1,2 bilhão.
Segurança e transparência
O Ministério Público também terá acesso direto aos dados de Pix de pessoas sob investigação, reforçando o compromisso com a segurança e transparência no uso da plataforma.
Inclusão financeira
Uma das grandes vitórias do Pix é a inclusão financeira. Segundo o BC, cerca de 71,5 milhões de pessoas foram incluídas no sistema bancário graças a este método de pagamento. Além disso, mais de 551 milhões de chaves Pix foram geradas até dezembro de 2022, representando 77% da população adulta e 67% das empresas com relacionamento bancário.
Com as novas funcionalidades anunciadas pelo Banco Central, o serviço promete ser ainda mais integrado ao nosso cotidiano, tornando os pagamentos mais fáceis, seguros e acessíveis. Fique de olho nas atualizações e prepare-se para um futuro financeiro cada vez mais digital e eficiente.