Concursos públicos terão cota obrigatória para transexuais; entenda

O governo federal brasileiro anunciou nesta sexta-feira (30) uma medida para promover a inclusão e diversidade nos concursos públicos da União. Segundo as novas regras estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 2% das vagas serão destinadas a transexuais e mais 2% a indígenas. Essa iniciativa se junta às cotas já existentes de 5% para pessoas com deficiência e 20% para negros.

A medida visa garantir oportunidades equitativas de acesso aos empregos públicos para diferentes grupos sociais. No próximo concurso para auditor-fiscal do trabalho, por exemplo, que terá 900 vagas, 45% destas serão reservadas para candidatos negros, 6% para pessoas com deficiência, 2% para transexuais e 2% para indígenas.

Contudo para alcançar a vaga, não basta estar dentro dos critérios estabelecidos para as cotas. Aqueles que pleitearem esse direito deverão alcançar uma nota mínima especificada no edital.

Para o ministro do Trabalho Luiz Marinho, essas iniciativas fazem parte de um conjunto de medidas que visam a reconstrução do setor público. Assim buscando reparar o que o ministro atribuiu a “retrocessos promovidos por gestões anteriores”.

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Houve um desmonte do estado no governo de Michel Temer, que substituiu Dilma, e no governo de Jair Bolsonaro. Estamos reconstruindo as políticas públicas”, informou o ministro do Trabalho.

Novos concursos públicos

Recentemente o Governo Federal anunciou a abertura de mais de 4.400 vagas em concursos públicos em diversos ministérios. Isso inclui oportunidades no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

De acordo com o Governo, essas medidas visam não apenas preencher cargos vacantes, mas também fortalecer o quadro de servidores públicos, melhorando a prestação de serviços à população.

Sempre muito procurados por aqueles que desejam uma carreira mais estável, os concursos públicos oferecem salários atrativos e benefícios. Além disso, algumas oportunidades possuem boas ofertas voltadas a construção dos chamados “planos de carreira”.

Vale lembrar que o último concurso para a função de auditor-fiscal do trabalho, que foi realizado em 2013, no governo Dilma (PT), ofertava, por exemplo, um salário de R$ 21 mil.

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