(ANSA) – A Venezuela quitou uma parcela no valor de US$ 262 milhões, que havia vencido em setembro do ano passado, com o Brasil e evitou um calote, informa nesta quarta-feira (10) o jornal “Folha de S. Paulo”.
De acordo com a publicação, o pagamento foi realizado na segunda-feira (8) por “meio da transferência de valores que a Venezuela tem como cotista” do Fundo Monetário Internacional (FMI). No entanto, a parcela de US$ 270 milhões que vence neste mês não entrou no acerto.
O pagamento refere-se aos créditos relativos às exportações cobertas pela Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), que é uma empresa pública, do território nacional para os vizinhos venezuelanos.
Caso não tivesse sido quitado em até 120 dias, ou seja, agora em janeiro, era o Brasil quem deveria pagar o financiamento realizados pelos bancos, neste caso, Banco da China, BNDES e Credit Suisse.
Não apenas o Brasil tem dinheiro a receber do governo de Nicolás Maduro, sendo que China, Rússia e até Moçambique já são afetados pelos atrasos nos pagamentos. Por conta da situação, diversas agências de classificação de risco já declararam que Caracas está em “default seletivo”, ou seja, paga um credor de cada vez – atrasando as parcelas dos outros.
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