(ANSA) – O presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição, Donald Trump, voltou a se pronunciar nesta quinta-feira (5) e disse estar sendo “roubado” durante a apuração dos votos da eleição de 3 de novembro.
“Se contarem os votos legais, eu ganho facilmente, se contarem os votos ilegais, eles tentam mudar o resultado”, afirmou Trump, que não apresentou provas legais para sustentar sua acusação.
O republicano disse que estava ganhando “em diversos estados com uma grande margem, mas os votos começaram magicamente a mudar”. Ele acusou regiões importantes na disputa, como Detroit, em Michigan, de serem corruptas e duplicar votos.
A declaração foi dada porque em diversos estados, os votos por correio – que tendem a ser majoritariamente democratas – começaram a ser contados apenas depois da votação presencial.
Segundo ele, o voto pelo correio “destruiu o sistema”, o que fez as eleições serem prejudicadas pela corrupção e fraude. Como exemplo, Trump citou a Geórgia, que tem visto a vantagem republicana diminuir.
Além disso, afirmou ter ocorrido “várias irregularidades alarmantes”, incluindo o fato de que observadores republicanos teriam sido impedidos de acessar às seções eleitorais na Filadélfia.
“De repente, os democratas encontram votos. Incrível como o voto por correio só favorece um lado”. “Nosso objetivo é proteger a integridade das eleições, não permitiremos que sejamos roubados, que nossos eleitores sejam silenciados”, enfatizou.
Trump ainda definiu as pesquisas pré-eleitorais como “falsas e ridículas”, criadas apenas para criar um “momento positivo” a favor do democrata Joe Biden. “Não houve onda azul, mas houve uma onda vermelha”.
Desde o início da apuração, a campanha de Trump tem apontado para uma suposta fraude eleitoral e lançou um ataque judicial em vários Estados-chave do pleito. Mais cedo, inclusive, juízes de Michigan e Geórgia rejeitaram seus recursos para interromper a contagem nos estados.
Em seu pronunciamento, o atual presidente dos EUA reiterou que a disputa judicial das eleições vai acabar no Supremo Tribunal Federal.
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