Uma nova onda de ataques de mísseis voltaram a devastar Kiev, Lviv e outras grandes cidades da Ucrânia nesta segunda-feira (10). Os ataques ocorrem dois dias após a explosão na ponte da Crimeia, descrita pelo presidente russo Vladimir Putin como um ataque terrorista perpetrado pela Ucrânia.
Ucrânia e Alemanha convocaram uma reunião de emergência no G7 para esta terça-feira (11). O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelará às nações ocidentais. Putin disse que os ataques são uma vingança pelo bombardeio da ponte Kerch que liga a Rússia e a Crimeia neste fim de semana.
“Eles estão tentando nos destruir e nos varrer da face da terra. Completamente. Destruir nosso povo que está dormindo em casa em Zaporizhzhia. Matar pessoas a caminho do trabalho em Dnipro e Kyiv”, disse Zelensky em um discurso em vídeo.
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, alertou que os ataques continuarão até que a Rússia tenha alcançado o “desmantelamento completo” do “regime político” da Ucrânia.
Várias cidades ficaram total ou parcialmente sem energia elétrica, havendo também problemas com o abastecimento de água e quedas de internet. O operador nacional da rede elétrica, Ukrenergo, alertou para quedas de energia devido aos ataques, que atingiram objetos críticos de infraestrutura.
Reação internacional
O Alto Representante da União Europeia para Relações Exteriores, Josep Borrell, condenou o bombardeio russo e prometeu mais ajuda militar a Kiev, que “está a caminho”.
Enquanto isso, a Embaixada dos EUA em Kiev pediu aos cidadãos dos EUA que deixem a Ucrânia usando “opções de transporte terrestre disponíveis de forma privada quando for seguro fazê-lo”.
Por sua vez, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, relatou uma conversa telefônica com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitri Kuleba, enquanto condenava os ataques contra a “infraestrutura civil”. O chefe da Aliança Atlântica reiterou que o bloco apoiará Kiev “pelo tempo que for necessário”.
O ex-presidente dos EUA, Donaldo Trump, acredita que o planeta está à beira da Terceira Guerra Mundial devido à “estupidez” de seu sucessor na Casa Branca, Joe Biden.
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