(ANSA) – Vladimir Putin assumiu oficialmente nesta segunda-feira (7) o cargo como presidente da Federação Russa em seu quarto mandato e prometeu prestar muita atenção à segurança e poder militar do país.
Como declarado no protocolo, Putin fez juramento com a mão direita na Constituição entre os acordes do hino nacional na sala Sant’Andrea do Grande Palácio do Kremlin. Dessa forma, o líder russo iniciou uma nova fase presidencial que vai durar até 2024.
“Considero meu dever e o sentido da minha vida fazer todo o possível pela Rússia, por seu presente e por seu futuro”, disse Putin na cerimônia.
O presidente russo foi reeleito no último dia 18 de março, com ampla vantagem contra seus adversários, registrando mais de 76% dos votos, o equivalente a mais de 56 milhões das intenções.
Mais de seis mil convidados, entre eles ministros do Governo, deputados e senadores, além de membros diplomáticos, autoridades civis, entre outros, participaram do evento. Durante a cerimônia, Putin prometeu que continuará a prestar muita atenção à segurança e ao poder militar do país. “A Rússia é um membro forte, ativo e influente da vida internacional”, explicou.
“A segurança e o poder militar do país estão garantidos e, no futuro, também forneceremos uma atenção constante e necessária a essas questões”, disse o chefe de Estado.
Putin ainda ressaltou que “a Rússia é a favor de uma parceria entre os pares e um interesse recíproco com todos os Estados no que diz respeito à paz e a estabilidade do nosso planeta”.
“Precisamos de progresso em todos os setores da vida, estou profundamente convencido de que um desenvolvimento deste tipo só é possível com uma sociedade livre que abraça tudo o que é novo e avançado e rejeita a injustiça, a falta de flexibilidade, o sufocante conservadorismo e a inércia burocrática “, disse Putin.
Logo depois, o presidente russo, que está no poder desde 2000, voltou a propor Dmitri Medvedev para o cargo de primeiro-ministro.
“O presidente da Federação Russa apresentou a candidatura de Dmitri Medvedev à Duma [câmara baixa do Parlamente] para obter sua aprovação”, anunciou o Kremlin em comunicado.
Protestos
No último fim de semana, mais de 1,6 mil russos foram presos em Moscou durante protestos contra a posse de Putin. Entre os detidos estava Alexei Navalny, principal líder da oposição, que foi barrado de competir nas eleições de março, acusado de atividade criminal.
Os atos foram organizados em mais de 90 cidades e foi batizado de “Ele não é nosso czar”.
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