(ANSA) – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi eleito pelo quarto ano consecutivo, o homem mais poderoso do mundo pela revista “Forbes”. O mandatário ficou à frente do presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump, e da chanceler alemã Angela Merkel. A lista com os 74 nomes que podem “mudar” o mundo, foi divulgada pela revista de negócios nesta quarta-feira (14). “De seu país-natal até a Síria, passando pelas eleições norte-americanas, o líder russo continua alcançando o que quer”, declarou a revista em relação a Putin.
Já sobre o futuro líder norte-americano, que da 72º posição em 2015 subiu para o segundo lugar em 2016, a edição diz que “parece ser impermeável aos escândalos e tem controle das duas Casas no Congresso”. O republicano está uma posição acima de seu antecessor, Barack Obama.
A relação entre Putin e Trump é ainda uma incógnita que, dependendo das escolhas, ditarão o destino do mundo. O magnata esteve sempre próximo do líder russo durante sua campanha, e agora eleito, as expectativas das possíveis mudanças entre Washigton e Moscou preocupam a comunidade internacional.
De segundo para terceiro lugar (em relação ao ano passado), mas ainda a primeira mulher da lista, está a chanceler alemã Angela Merkel. Há 11 anos exercendo o cargo de líder do governo da Alemanha, Merkel é considerada pela revista “a espinha dorsal da União Europeia”. Nenhum brasileiro foi citado na lista, e o único italiano considerado um dos mais poderosos do mundo, foi o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.
A posição de mais jovem poderoso do mundo, continua nas mãos do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, seguido do ditador norte-coreano Kim Jong-un. Entre as 74 personalidades, apenas seis são mulheres: Angela Merkel (3º), Janet Yellen (6º), Theresa May (13º), Christine Lagarde (25º), Ginni Rometty (61º) e Mary Barra (62º).
Como é feita a escolha?
Para fazer o ranking, a revista analisa os candidatos a partir de quatro fatores principais. O primeiro investiga o quanto de poder essa pessoa tem sobre as outras, como por exemplo o líder da Igreja Católica, que ficou em 5º lugar, papa Francisco. Depois, é avaliado a quantidade de recursos financeiros que a personalidade detém, nessa avaliação alguns aspectos particulares devem ser levados em conta. Como em caso de chefes de Estado, a avaliação parte do PIB, para CEOs a pesquisa analisa a receita de seus respectivas empresas, e para fortunas pessoais, como o bilionário Bill Gates (7º), os seus patrimônios pessoais são colocados em peso. A revista estuda em várias esferas, graus e circustâncias o quão poderosos são os candidatos. E se certificam que esse poder está sendo realmente usado, como ditadores e CEOs de empresas que ditam uma grande parcela econômica.
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