Neste sábado (8), foram registrados novos bombardeios a províncias na Síria, de acordo com informações do Observatório Sírio de Direitos Humanos. O primeiro ataque for realizado perto da cidade de Al Raqqa, supostamente por aviões que pertenciam à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. O local é considerado o centro operacional do grupo Estado Islâmico. Ao menos 15 civis morreram, segundo o observatório. As informações são da Agência EFE.
Em seguida, o observatório divulgou que mais 15 civis foram mortos, dessa vez vítimas de um bombardeio que teria sido realizado por aviões de guerra russos contra a província de Idlib, a mesma onde um ataque com armas químicas deixou ao menos 90 pessoas mortas, muitas das quais crianças, na última terça-feira (4).
Estes foram os primeiro bombardeios em Idlib após o ataque de mísseis realizado pelos Estados Unidos contra uma base aérea síria nas primeiras horas de sexta-feira.Os EUA atacaram a base aérea de Shayrat, a segunda mais importante das forças governamentais sírias, em represália ao suposto ataque químico.
Rússia e Estados Unidos
As relações entre Rússia e Estados Unidos se deterioraram após o ataque norte-americano com 59 mísseis lançados contra uma base aérea síria, que deixou ao menos nove mortos. Neste sábado, a porta-voz da Diplomacia russa, Maria Zakharova, disse que a atitude dos EUA foi uma tentativa de demonstrar força aos oponentes políticos de Donald Trump, e não responde a uma estratégia de ação no Oriente Médio.
Ontem, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterrez, alertou para o risco de uma escalada maior do conflito na Síria após o ataque químico na cidade de Khan Sheikhoun, na província síria de Idlib, e das subsequentes missões de guerra empreendidas por EUA e Rússia no país do Oriente Médio.
Da Agência Brasil
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