Nesta sexta-feira (19), o governo chinês anunciou que destinará mais de US$ 32 milhões ( algo em torno de R$ 75 milhões ) para o combate à epidemia do ebola na África Ocidental, onde, segundo dados da Organização Mundia da Saúde (OMS), a doença já matou 2.461 pessoas e afetou quase 5 mil. As informações são do Portal Terra.
O anúncio foi feito pelo porta-voz das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, que especificou em entrevista coletiva que essa ajuda se dividirá em dinheiro, alimentos e produtos de primeira necessidade que serão enviados à Libéria, Serra Leoa e Guiné. Além disso, o país asiático fornecerá US$ 2 milhões (R$ 4,7 milhões) à OMS e a mesma quantia à União Africana.
Pequim tinha enviado até o momento material médico e uma equipe de 115 especialistas, lembrou hoje o porta-voz, que assegurou que seu país está muito atento ao que ocorre na África, depois que se tenha criticado a “pouca” ajuda enviada pela China, principal parceiro comercial da maioria de países do continente.
‘Ameaça à segurança mundial’
O Conselho de Segurança da ONU adotou na última quinta-feira (18) por unanimidade uma resolução declarando o ebola uma ameaça à paz e a segurança internacionais. A resolução pede que todos os países do mundo forneçam assistência urgente aos países afetados pela epidemia, todos no oeste da África. Ela também pede que todas as restrições impostas às viagens a esses países sejam levantadas, alegando que tais restrições estão prejudicando os esforços para combater a doença.
A resolução foi discutida em uma reunião promovida pelo Conselho de Segurança da ONU. Nela, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que a epidemia do ebola precisa da “atenção mundial de todos” e de uma ação conjunta “inédita”.
Segundo a ONU, o número de pessoas infectadas com o ebola dobra a cada três semanas.
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