(ANSA) – Durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, a filha do revolucionário argentino Ernesto “Che” Guevara, Aleida Guevara, criticou a aproximação entre Cuba e Estados Unidos.
Segundo ela, o governo de Washington não avançou em importantes pontos, como o embargo comercial à ilha e o fechamento da base de Guantánamo. “Como podemos ter relações com um país que mantém um bloqueio criminoso?”, questionou Aleida aos repórteres da “Folha de São Paulo”.
“Eles [norte-americanos] têm, há séculos, a utopia de se unir à ilha. É seu sonho irrealizável. Eles terão que seguir sonhando com essa utopia porque não é possível, de nenhuma maneira, acabar com a revolução cubana”, concluiu.
Ativista próxima ao Movimento dos Sem Terra (MST), Aleida foi a principal atração do primeiro dia do Festival Internacional da Utopia de Maricá, no Rio de Janeiro.
O desgelo entre Estados Unidos e Cuba, anunciado em dezembro de 2014, foi concretizado neste ano com uma visita de Barack Obama a Havana, quando foi recebido pelo homólogo Raúl Castro. Muitas questões ainda permanecem pendentes, no entanto.
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