O movimento extremista Estado Islâmico degolou nesta segunda-feira (9) quatro jovens, em público, acusados de serem homossexuais, na cidade iraquiana de Mossul, controlada pelos jihadistas desde o verão passado.
Um funcionário da administração local, Mohamed Fares, disse que os combatentes da organização convocaram os habitantes do bairro Al Rashidia, no norte de Mossul, para assistir à execução dos quatro jovens, com idade entre 20 e 30 anos.
A homossexualidade é proibida no mundo islâmico. Na maioria dos países islâmicos, é um delito punido com prisão. Na Arábia Saudita, no Sudão e no Iêmen, pode ser aplicada a pena de morte.
De acordo com Fares, o juiz designado pelo Estado Islâmico, identificado como Taha Husein, pronunciou a sentença dada pelo “tribunal legítimo” do grupo fundamentalista. Os quatro homens foram executados por integrantes do movimento que, ao mesmo tempo, rezavam e gritavam “Allahu Akbar” (‘Deus é grande’), o que levou os presentes a abandonar imediatamente o local.
O movimento terrorista já executou milhares de pessoas, incluindo antigos candidatos a deputado, ativistas, intelectuais e membros das Forças Armadas e da polícia.
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