(ANSA) – A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira, dia 14, uma nova série de ações executivas para um maior relaxamento das restrições comerciais e financeiras entre Estados Unidos e Cuba.
As novas medidas devem afetar positivamente na agricultura e na infraestrutura do país latino, já que norte-americanos autorizados poderão oferecer serviços relacionados à manutenção e ao desenvolvimento do país e que empresas dos EUA poderão exportar para a ilha tratores, pesticidas e outros artigos agrícolas.
Além disso, as novas regras devem impulsionar as pesquisas médicas que as duas nações poderão conduzir juntas no futuro, facilitando também que companhias norte-americanas importem os produtos farmacêuticos cubanos que forem aprovados pela Administração de Remédios e Alimentos (FDA).
As ações também ajudarão sociedades dos Estados Unidos a exportarem alguns de seus produtos para a ilha, inclusive através da internet, e permitirão que os norte-americanos não tenham mais nenhuma restrição ou limite em trazer os famosos charutos e rum cubanos para uso pessoal nas bagagens ao voltar de viagem.
Esta medida em específico deve ser a mais lucrativa para a nação latina já que, anteriormente, os viajantes dos Estados Unidos tinham um limite de apenas US$ 100 para essas mercadorias por viagem.
Democracia e direitos humanos
Além de anunciar as novas regras, o presidente norte-americano, Barack Obama, também comentou sobre a relação mais próxima e forte entre os EUA e Cuba e os desafios que ainda os dois enfrentam.
Entre as duas nações ainda “permanecem grandes diferenças em relação à democracia e a direitos humanos, mas o degelo é a melhor maneira de abordá-las”, afirmou o mandatário. “O progresso dos últimos anos, reforçado pela decisão de hoje deve lembrar o mundo do que é possível quando olhamos para o futuro juntos”, concluiu Obama.
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