(ANSA) – Não apenas a França e a Bélgica estão na mira dos jihadistas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis). Segundo a Inteligência norte-americana, a Itália também corre o risco de sofrer ataques terroristas. Para o diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper, o EI tem células adormecidas que preparam ataques em países como Itália, Alemanha e Inglaterra.
“É uma preocupação para nós e para os nossos aliados europeus. Nós continuamos a ter evidências de que o Estado Islâmico está crescendo nestes países”, acrescentou. Em conversa com jornalistas em Washington, Clapper defendeu uma maior partilha de informações entre os serviços de Inteligência.
Ainda segundo ele, o EI está tirando proveito da atual crise imigratória que assola a Europa, a maior desde a II Guerra Mundial, para atuar no continente.
A existência de células jihadistas nestes países não é novidade, mas é a primeira vez que o diretor da Inteligência norte-americana se refere sobre o assunto. O EI incluiu a Itália na lista de inimigos no ano passado e faz maciça campanha online ameaçando o país. Os terroristas começaram a série de ameaças após o governo de Roma pedir ajuda das Nações Unidas (ONU) para resolver a situação na Líbia – onde o Estado Islâmico vinha avançando. Além disso, Roma abriga o Vaticano, sede da Igreja Católica.
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