(ANSA) – O dentista norte-americano James Walter Palmer, responsável pela morte do leão Cecil, que comoveu o mundo em julho, não será incriminado no Zimbábue. As autoridades do país desistiram de pedir sua extradição e declararam que poderá retornar quando quiser como turista, sem ter direito de caçar novamente.
Segundo o governo local, ele não cometeu nenhum crime, pois possuía licença para caçar e não quebrou nenhuma lei. Com 13 anos de idade, Cecil era a atração principal do Parque Nacional de Hwange há uma década. De acordo com investigações, o leão teria sido atraído para fora do parque para ser morto. O animal foi ferido com uma flecha, mas não morreu de imediato.
Após receber um tiro de rifle, ele foi degolado e teve sua pele arrancada. O caso gerou comoção em vários países e internautas lançaram uma petição on-line para promover “justiça” pela morte de Cecil. O episódio de violência ainda fez com que a nação mudasse algumas leis para caça de animais de grande porte.
Palmer, que já foi condenado no passado por ter disparado em um urso negro em Wisconsin, nos EUA, disse na ocasião não saber “que o leão era famoso e era tido como o animal preferido do parque”. “Não tinha conhecimento de que o animal portava um localizador, nem que era objeto de estudo”, justificou-se o norte-americano, que possui 43 troféus de caça.
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.