Com a ameaça iminente de um ataque nuclear da vizinha Coreia do Norte, os militares sul-coreanos desenvolveram um plano para lançar um ataque preventivo maciço contra Pyongyang, que iria destruir a capital norte-coreana, se o país vizinho começar a preparar um ataque nuclear, informa a agência Yonhap, citando fontes militares em Seul.
“Cada distrito de Pyongyang, particularmente aqueles em que, possivelmente, os líderes da Coreia do Norte estejam escondidos, será completamente destruído por mísseis balísticos e de alto teor explosivo caso o Norte mostre algum sinal de uso de uma arma nuclear. Em outras palavras, a capital do norte será reduzida a cinzas e varrida do mapa”, disse a fonte.
Na última sexta-feira (9), a Coreia do Norte realizou seu quinto teste nuclear no país e, segundo a TV estatal “KCTV”, ele foi executado com “sucesso”. O exercício ocorreu no dia dos 68 anos da fundação da República Democrática da Coreia, ocorrida em 9 de setembro de 1948, por iniciativa de Kim Jong-sung. “Nossos cientistas conduziram uma detonação de uma ogiva nuclear em teste no norte do país. O Partido enviou uma mensagem de felicitações para a realização do teste bem-sucedido”, disse a emissora.
Segundo especialistas, esse foi a maior explosão atômica desde a bomba lançada pelos Estados Unidos sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, em 1945, e causou um terremoto de 5,3 graus na escala Richter. O teste anterior havia sido realizado em janeiro e provocou uma série de sanções internacionais pesadas, que isolaram ainda mais o país comandado por Kim Jong-un.
A realização do teste causou reações imediatas em todo o mundo. Único grande parceiro dos norte-coreanos, o governo da China condenou a ação e informou que irá fazer um protesto formal contra a Coreia do Norte.
Em resposta à intensificação das atividades militares de Pyongyang, o Conselho de Segurança da ONU votou por unanimidade em março para mais duras sanções contra a Coreia do Norte.
A resolução, elaborada pelos EUA, China e Rússia, prevê a proibição das importações de carvão norte-coreano, ferro, titânio, vanádio, ouro e outros metais preciosos, bem como a proibição de fornecimento a este país de todos combustíveis de aviação. Além disso, o documento requer inspecionar toda a carga que aborda a Coreia do Norte em busca de produtos e tecnologias proibidos.
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