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China ordena fechamento de plataformas de câmbio de moedas virtuais

Foi anunciada, nesta terça-feira (19), numa nova ofensiva do governo chinês contra as moedas virtuais, que os reguladores bancários de Pequim e Xangai ordenaram o fechamento de várias plataformas de câmbio de bitcoins.

Com informações da agência oficial Xinhua, a sede do Banco Central Chinês (PBOC) em Pequim, pediu para que as plataformas de câmbio na capital apresentem até 20 de setembro “planos detalhados para sair do mercado” de moedas eletrônicas.

As medidas foram adotadas pelos reguladores de Xangai, que é bem semelhante em nome da “luta contra os riscos financeiros”. Diversas plataformas também anunciaram a intenção de encerrar as atividades com as moedas.

A intenção de Pequim é frear as criptomonedas, que são criadas virtualmente através da tecnologia chamada “blockchain” e são trocadas sem controle das autoridades. No início de setembro, o PBOC proibiu novas emissões de criptomoneda por uma empresa que queria aumentar o capital. Também pediu às plataformas para parar de converter moedas virtuais em reais.

BTC China, Huobi e OKCoin, três grandes plataformas chinesas de bitcoins, já anunciaram seu encerramento.

Entenda a Bitcoins

A moeda virtual, criada em 2009, não é controlada por um Banco Central. Ela é produzida de forma descentralizada por milhares de computadores, mantidos por pessoas que “emprestam” a capacidade de suas máquinas para criá-las e registrar todas as transações feitas.

O número de interessados em produzir a moeda aumentou ao ponto de surgir diversos computadores com hardware dedicado à tarefa, como o Avalon ASIC.

Com informações da revista Exame, nos primeiros cinco meses de 2017, o interesse pela bitcoin explodiu. No dia 1° de janeiro, a moeda era negociada a pouco mais de mil dólares. No final de maio, já valia mais de 2,4 mil dólares.

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