(ANSA) – As autoridades da China aumentaram para 13 o número de cidades “em quarentena” por conta do surto do coronavírus 2019-nCoV, que já contaminou mais de 800 pessoas e matou 25.
Os últimos municípios a terem os meios de transporte bloqueados, incluindo conexões ferroviárias e aéreas, são Xiaogan, Enshi e Zhijiang. Todos ficam na província de Hubei, cuja capital, Wuhan, é o epicentro do surto. As cidades isoladas pelas autoridades somam mais de 41 milhões de habitantes.
Em muitas delas, também foram fechados lugares públicos, como teatros, cinemas e bares de karaokê. Além disso, o governo interditou alguns trechos da Grande Muralha da China, enquanto a Disneylândia de Xangai interrompeu suas atividades momentaneamente.
Na última quinta (23), as autoridades de Pequim já haviam fechado a Cidade Proibida para evitar a disseminação do 2019-nCoV e cancelado as celebrações do Ano Novo Chinês, em 25 de janeiro.
Em Wuhan, operários correm contra o tempo para construir em apenas 10 dias um hospital com mil leitos para abrigar pacientes contaminados.
O coronavírus 2019-nCoV é similar ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que matou quase 800 pessoas no início do milênio, e causa febre, tosse e dificuldade respiratória.
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