Uma “brincadeira” chamada “Blue Whale” mais conhecida no Brasil como “Baleia azul” vem tirando, ultimamente, o sono de muitas famílias. O jogo funciona da seguinte maneira; alguém por trás da tela do computador começa a manipular um jogador que, a priori, aceita os desafios lançados. Fazendo isso, a cada missão cumprida, é necessário que o praticante publique em suas redes sociais, de forma subliminar, cada desafio bem sucedido. Totalizando 50 missões, a última é fatal: tirar a própria vida.
Nas conversas, um grupo de organizadores, chamados “curadores”, propõe os desafios macabros aos adolescentes, como fazer fotos assistindo a filmes de terror, automutilar-se desenhando baleias com instrumentos afiados em partes do corpo e ficar doente.
O jogo teve seus primeiros registros na Rússia. Em 2016, fontes chegaram a divulgar que 130 casos de suicídios foram registrados devido ao jogo online, na Europa. No Brasil, já há registros de casos de mortes relacionadas ao jogo.
Atento ao comportamento
Especialistas advertem que é preciso estar atento aos hábitos dos adolescentes dentro de suas casas. É preciso conhecer a rotina dos filhos, saber o que fazem e conhecer os amigos. Abrir espaço para o diálogo é uma boa alternativa para entendê-los. Conhecer as escolas e sempre estar atento as mudanças de atitudes e humor do adolescente dentro e fora de casa.
Uma mudança brusca de comportamento pode ser sinal de que a criança ou o adolescente esteja sofrendo com algo que não saiba lidar, explica a psicóloga escolar e docente no Instituto Singularidades, Elizabeth dos Reis Sanada.
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