(ANSA) – Há pouco mais de uma semana, o regime de Bashar al-Assad, na Síria, fez uso de armas químicas contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI) nas proximidades de Damasco, apesar do acordo firmado em 2013 sobre o desmantelamento de seu arsenal.
Segundo informações divulgadas pelo jornal israelense “Haaretz”, o governo sírio provavelmente fez uso de gás sarín após militantes jihadistas atacarem importantes bases aéreas das forças de Damasco. O jornal recordou que em 2013, o governo sírio usou armas químicas em mais de uma ocasião contra os rebeldes.
Um episódio específico, quando centenas de civis foram mortos, fez com que o governo dos Estados Unidos declarasse que Assad havia passado dos limites e ameaçasse um ataque imediato ao país. Damasco deixou de lado o uso dos armamentos apenas após um acordo conjunto alcançado com a Rússia sobre o desmantelamento do arsenal sírio.
Serviços de Inteligência ocidentais acreditam, no entanto, que Assad manteve uma pequena quantidade de armas químicas para usar em situações extremas. O gás sarín, considerado uma arma química pelas Nações Unidas (ONU), atinge o sistema nervoso central, causando muito sofrimento, e pode ser fatal.
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