A Coreia do Norte ameaçou mais ataques contra o governo dos EUA e de outras instituições americanas, após o polêmico ataque cibernético à Sony que cancelou o lançamento do filme ‘The Interview’ (A Entrevista). As informações são do Daily Mail.
O governo – que estava indignado com o filme que mostra o assassinato do líder Kim Jong Un – também alegou ter “provas claras” de que o governo dos Estados Unidos arquitetou este ataque como uma “propaganda” contra a Coreia do Norte. Em um post publicado pela agência estatal de notícias KCNA, autoridades coreanas voltam a atacar os EUA verbalmente, ameaçando “explodir” a Casa Branca – enquanto eles continuam a negar que eles têm alguma coisa a ver com os ataques cibernéticos na Sony.
Referindo-se aos Estados Unidos como uma “fossa de terrorismo”, a ditadura comunista disse que já atacou “cidadelas dos imperialistas norte-americanos “, nomeando a Casa Branca e o Pentágono, em particular. O comunicado, traduzido do coreano, disse: “A RDPC [Coreia do Norte] já lançou a oposição mais dura. Nada é um erro de cálculo mais sério do que supondo que apenas uma única empresa de produção de filme é o alvo desta ação contrária. Nossa meta é todas as cidadelas dos imperialistas norte-americanos que ganharam o ressentimento amargo de todos os coreanos. O exército e o povo da RPDC estão totalmente prontos para estar em confronto com os EUA em todos os espaços de guerra, incluindo o espaço de guerra cibernético para explodir essas cidadelas”.
A Coreia do Norte chamou o hack de um “ato justo” – e reiterou que não tinha ideia de onde ele veio. Funcionários do FBI têm explicitamente ligado o ataque ao regime coreano, dizendo que os detalhes técnicos do ataque têm marcas coreanas. De acordo com o post, o governo norte-coreano também está convencido de que os diretores Seth Rogen e Evan Goldberg estavam sob instruções diretas de autoridades norte-americanas, que lhes disseram para incluir cenas extras de “insulto à dignidade” da Coreia do Norte.
Eles disseram: “Diz-se que o filme foi concebido e produzido de acordo com as” orientações” das autoridades norte-americanas, que sustentou que tais filmes ferissem a dignidade da liderança suprema da RPDC e incitasse o terrorismo contra ele para serem utilizados de forma eficaz como “propaganda contra a Coreia do Norte”.
A Sony cancelou o lançamento do filme “A Entrevista”, que estava previsto para o dia 25 de dezembro, na semana passada depois que os hackers ameaçaram ataques do mundo real em cinemas que o exibissem. A grande maioria das cadeias de cinema que foram definidas para a estreia do filme voltaram atrás e decidiram não exibi-lo mais. Depois, o presidente Obama disse que a Sony tinha cometido um erro ao cancelar o filme, e que ele teria intervindo para ter certeza que o lançamento desse certo.
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