Muitas pessoas ao redor do mundo ficam chocadas ao saberem que cães de estimação – que em milhares de lares são tratados até como membros da família, são parte da culinária chinesa. Vários chineses vão de encontro à sua própria cultura e lutam por esses bichinhos e um desses anjos se chama Wang Yan, um chinês que faz a diferença na vida de milhares de cães.
Tudo começou depois que Wang ‘perdeu’ seu cachorro – tudo indica que o pobre cãozinho foi vítima de algum morador das redondezas. Wang procurou seu cão desaparecido no mercado de carne e ficou horrorizado com a situação.
A partir daí, ele decidiu dedicar todo seu tempo e dinheiro para salvar cachorros que seriam abatidos e vendidos como carne para consumo humano. O chinês, que tem 29 anos, construiu um abrigo de animais na cidade de Changchun em 2012 e já resgatou mais de 2 mil cachorros.
Segundo o Daily Mail, atualmente, 200 cães estão no local, mas já houve uma época em que mil animais ficaram sob seus cuidados ao mesmo tempo. Sendo que a maioria deles foram adotados por famílias amorosas.
Wang costumava gerenciar um império siderúrgico, um ramo que entrou 14 anos atrás quando começou a crescer. Mas ele já gastou quase toda sua fortuna para ajudar os cachorros e está prestes a ficar endividado. Apesar disso, o chinês não aceita dinheiro das pessoas que querem adotar um cão, apenas doações de comida e outros produtos necessários para manter o abrigo. Veja mais imagens do abrigo:
EM TEMPO
Em pleno século XXI, alguns hábitos ancestrais milenares, como comer carne de cachorro, ainda continuam sendo praticados em vários países da Ásia, entre eles, China, as Coreias e o Vietnã. Na China e na Coreia do Sul, vem diminuindo a matança de cães com objetivos alimentares, mas, em partes mais isoladas dos países, onde prevalecem crenças e costumes antigos, isso não se reflete.
Mesmo com a diminuição, por toda a China ainda é possível encontrar restaurantes que têm no cardápio o “ensopado” ou “assado” de cachorro.
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