(ANSA) – O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, publicou um vídeo em suas redes sociais mostrando a destruição de parte do Palácio do Planalto neste domingo (8).
Nas imagens, é possível ver as salas vandalizadas, obras de arte, mesas e cadeiras quebradas, em uma cena de total devastação.
Segundo informações oficiais, a sala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi afetada porque possui uma porta mais reforçada, o que impediu a entrada dos bolsonaristas. Porém, todas as demais foram danificadas.
A Polícia Civil do Distrito Federal informou que subiu para 170 o número de pessoas presas após a destruição na Praça dos Três Poderes neste domingo (8).
Terrorismo
O ministro da Justiça, Flavio Dino, afirmou na noite deste domingo (8) que o que ocorreu no Distrito Federal foi “terrorismo” e fez críticas às mudanças de planos na segurança da Praça dos Três Poderes, determinadas pelo governador do DF, Ibaneis Rocha.
“Nos dias anteriores, houve uma preparação que se baseou nas responsabilidades constitucionais do governo do Distrito Federal. Houve reuniões […] em que houve garantias de que tudo estaria certo”, acrescentou.
Dino ainda afirmou que o planejamento combinado foi alterado neste sábado (7), mas “havia por parte do governo do DF de que a situação estaria sob controle”.
O ministro comentou sobre o vídeo em que Ibaneis pediu desculpas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos atos bolsonaristas e ressaltou que isso “é um reconhecimento que houve algo errado nesse planejamento” e espero que haja “averiguação nas omissões” de quem deveria proteger o patrimônio e fazer a segurança.
O representante informou que, dos cerca de 100 ônibus que chegaram à capital federal durante o fim de semana para participar dos ataques, cerca de “40 foram apreendidos” e que se sabe “quem são os financiadores”, que devem ainda responder a processo por isso.
“Não conseguirão destruir a democracia brasileira. É preciso dizer isso cabalmente, com toda a firmeza e convicção. Isso não é continuidade do programa eleitoral, isso é terrorismo, é golpismo”, acrescentou.
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