Após um sólido primeiro semestre, a Cervejaria Ambev iniciou a segunda metade do ano registrando novo crescimento na receita líquida e no EBITDA. No terceiro trimestre, considerando os resultados consolidados de todas as áreas em que a companhia atua, a receita líquida aumentou 5,8% na comparação com o ano anterior, enquanto o EBITDA subiu 9% no mesmo período.
Com esses números, no acumulado do ano a receita líquida já cresceu 7,6%, enquanto o EBITDA teve aumento de 11,7%, totalizando R$ 13,6 bilhões.
“Apesar de termos enfrentado alguns desafios em diferentes regiões onde atuamos, tivemos sucesso em diversas iniciativas de nossas plataformas de crescimento. Nossa aposta constante em inovações e a confiança em nossas marcas premium, mais uma vez, mostraram sua força, e atingimos resultados extraordinários nesse segmento”, destaca Fernando Tennenbaum, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cervejaria.
Apenas no Brasil, as marcas globais Budweiser, Stella Artois e Corona tiveram um crescimento conjunto de volume de mais de 40% no terceiro trimestre. A Corona foi o grande destaque, com volumes em alta de mais de 75%. A Stella Artois também registrou um desempenho sólido, com aumento de mais de 55% nos volumes na comparação anual.
O portfólio doméstico de marcas premium também alcançou resultados expressivos e o volume das marcas Original e Serramalte teve alta de mais de 10%. Ainda no mercado doméstico, o trimestre foi marcado pelo lançamento da Skol Hops em todo o território nacional e da Nossa, cerveja feita no estado de Pernambuco com mandioca produzida localmente.
Também no país, o segmento de cerveja apresentou crescimento de 1,3% na receita líquida no trimestre, sustentado pelo aumento da receita por hectolitro. Os volumes continuaram sob pressão, caindo 3,1%, desempenho levemente pior do que o da indústria. Já em refrigerantes a receita líquida subiu 7%, com aumento de 11,3% na receita por hectolitro, o que mais do que compensou a queda de 3,9% nos volumes.
A região CAC (América Central e Caribe) mostrou desempenho sólido na receita líquida (+16,5%) e nos volumes (+10,3%). A estratégia comercial permaneceu forte, sustentando um volume saudável na maior parte dos países onde a Cervejaria Ambev atua.
O desempenho da receita líquida também foi positivo na região LAS (América Latina Sul), com alta de 13,9%, apesar de volumes fracos na Argentina dado o cenário macroeconômico que se mostrou mais desafiador nos últimos meses. No entanto, a queda nos volumes foi compensada por diversas iniciativas que, combinadas com a boa performance de custos, levaram ao crescimento de 14,5% no EBITDA.
No Canadá, a receita teve ligeiro aumento de 0,4%, com o crescimento na receita por hectolitro parcialmente compensado pelo declínio de 0,6% nos volumes. Apesar dos desafios observados na indústria no país, houve avanços importantes no portfólio, como o bom momento das marcas Bud Light e Michelob Ultra.
“Para CAC, continuamos entusiasmados em desenvolver nosso negócio, reforçando nossa perspectiva otimista para a região. Já na região LAS, apesar de ainda cautelosos com a situação macroeconômica na Argentina no curto prazo, permanecemos positivos para o longo prazo e confiantes em nossa habilidade de entregar sólido crescimento. Por fim, no Canadá, estamos comprometidos em perseguir um melhor desempenho, sustentado pela força do nosso portfólio no país”, diz Tennenbaum.
Já para as operações no Brasil, a perspectiva se mantém a mesma do restante do ano, com confiança no país no longo prazo. “Continuamos focados em nossa estratégia e comprometidos em entregar aceleração no EBITDA 2018 em relação ao ano anterior. Também mantemos nossa perspectiva positiva para o Brasil no longo prazo, na medida em que vemos diversas oportunidades à frente e estamos muito bem posicionados com nosso portfólio diversificado para aproveitá-las”, finaliza.
O terceiro trimestre também foi marcado pelas conquistas no World Beer Awards, a “Copa do Mundo” das cervejas. A Cervejaria Ambev recebeu 63 medalhas na competição, especialmente com as marcas Skol, Colorado, Wäls e Bohemia, e pelo segundo ano consecutivo foi a cervejaria mais premiada do mundo.
Resultados 3º trimestre 2018 x 3º trimestre 2017
Ambev consolidado (18 países onde a cervejaria atua)
A receita líquida atingiu R$ 11 bilhões no trimestre, crescimento de 5,8% em relação ao mesmo período de 2017, enquanto o EBITDA de R$ 4,4 bilhões ficou 9% acima na comparação anual. O lucro ficou em R$ 2,9 bilhões, 10,2% abaixo do terceiro trimestre de 2017, uma vez que o crescimento orgânico do EBITDA foi negativamente impactado pelos efeitos da norma de Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária na Argentina. Sem os impactos da aplicação da referida norma, o lucro ficaria em R$ 3,2 bilhões, 1,7% abaixo do ano anterior.
Nos nove primeiros meses do ano, a receita líquida totalizou R$ 34,2 bilhões, 7,6% maior A/A. O EBITDA ficou em R$ 13,6 bilhões, avanço de 11,7% em relação aos nove primeiros meses de 2017. Os volumes vendidos recuaram 2,4% no trimestre e 2,1% no ano.
Ambev Brasil
No 3º trimestre, o EBITDA somou R$ 2,6 bilhões, 11,1% acima do ano anterior, com margem de 42,9%, um crescimento de 3,5 p.p.. A receita líquida subiu 2,1%, enquanto o declínio de 3,3% no volume foi compensado por um maior crescimento na receita/hectolitro, de 5,6%. No acumulado do ano, a receita teve alta de 2,9%, ao passo que os volumes caíram 4,6%. Já o EBITDA cresceu 10,2%. Considerando apenas as operações de cerveja, o EBITDA foi de R$ 2,2 bilhões no 3º trimestre, levemente acima do ano anterior, mas com crescimento de 5,2% nos nove primeiros meses de 2018.
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