(ANSA) – Em mais uma investida do Rio de Janeiro para ter a Fórmula 1 (F1), a cúpula da principal categoria do automobilismo mundial recebeu nas últimas semanas uma série de documentos oficiais do estado para tentar sediar o Grande Prêmio do Brasil a partir do ano de 2021.
De acordo com o jornal “O Estado de São Paulo”, o RJ enviou o cronograma de depósitos bancários das taxas e uma apresentação de garantias financeiras. Além disso, a proposta carioca garantiu para a F1 um repasse de até US$ 60 milhões por ano, que seria cerca do triplo que São Paulo vem oferecendo para conseguir renovar o contrato com a categoria, que encerra no final de 2020.
A quantia prometida pelo Rio inclui rendas com vendas de produtos oficiais, promoção do GP e ingressos VIP.
São Paulo recebe anualmente o GP do Brasil desde 1990 e recentemente terminou uma reforma no autódromo de Interlagos. O governador João Doria afirmou em novembro que está quase tudo certo para que o circuito paulista renove seu contrato para continuar recebendo a prova pelos próximos 10 anos.
O Rio de Janeiro, por sua vez, que voltar a ter a categoria, tanto que a cidade vem trabalhando na construção de um novo circuito no bairro de Deodoro.
O jornal ainda informou que a proposta encaminhada pelo RJ prevê o pagamento da primeira parcela até março. Já até o mês de junho, a cidade deverá apresentar uma carta de crédito com a garantia bancária do restante da quantia. A F1, por sua vez, poderá enviar sua resposta em janeiro.
Em nota enviada ao “Estado”, a Secretaria de Esporte do RJ revelou que a previsão de impacto da F1 na economia da cidade poderá chegar a US$ 160 milhões.
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