(ANSA) – A Suprema Corte da Espanha rejeitou as apelações apresentadas por Neymar, Santos e Barcelona e manteve o processo criminal contra todos por crimes de corrupção e fraude por causa da transferência do atacante brasileiro para a Espanha.
A decisão, anunciada nesta segunda-feira (20), fará com que eles sejam julgados criminalmente e o jogador, seus representantes e os dirigentes esportivos poderão ser condenados a dois anos de prisão e a pagar uma multa de 10 milhões de euros.
As apelações haviam sido apresentadas tanto por Neymar, como por seu pai e empresário, sua mãe, Nadine Gonçalves, pela empresa da família, a N&N, pelo ex-presidente do Santos Odilio Rodrigues e pelo ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell.
A acusação foi feita pela empresa DIS, dona de 40% dos direitos econômicos do atacante enquanto ele atuava pelo Santos. A empresa acusa todos os envolvidos de agirem por má fé, já que a venda de Neymar foi por uma cifra muito maior do que a divulgada.
Em 2013, o Barcelona tinha oficializado a compra do jogador por 57,1 milhões de euros, dos quais 40 milhões de euros foram para a família do atacante e 17,1 milhões divididos entre Santos e DIS. No entanto, investigações espanholas mostraram que a contratação de Neymar foi fechada em 83,8 milhões de euros entre Santos e Barcelona, sem que o fundo participasse da divisão exata dos valores.
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