(ANSA) – Aos 18 anos, o piloto holandês Max Verstappen, da Red Bull, escreveu seu nome na história da Fórmula 1 ao vencer o Grande Prêmio da Espanha neste domingo (15). Com uma estratégia que incluía uma parada a menos, o holandês – que foi “promovido” para a escuderia – é o mais jovem da história a vencer uma prova na categoria. O mais novo, até então, era Sebastian Vettel, que aos 21 anos venceu o GP da Itália de 2008.
Na última corrida, na Rússia, Verstappen ainda era piloto da “equipe B” da Red Bull, a Toro Rosso. Mas, pela batida de Daniil Kvyat em Vettel, logo no início da disputa, o russo foi rebaixado para a Toro Rosso e o holandês promovido para o time principal.
As Ferraris conseguiram se recuperar na corrida e Kimi Raikkonen ficou com a segunda colocação enquanto Vettel foi o terceiro. Mas, tudo isso só foi possível porque logo na primeira curva as duas Mercedes, líderes imbatíveis do campeonato, colidiram.
Lewis Hamilton largara em primeiro, mas foi logo ultrapassado por Nico Rosberg na reta do circuito. Na hora de “dar o troco”, o britânico foi para a grama e, ao voltar para a pista, bateu em Rosberg e os dois foram parar na caixa de brita.
Após uma reunião com os pilotos ainda durante a corrida, o chefe da equipe, Toto Wolff, falou rapidamente com a imprensa. “Nós conversamos com os dois e é um momento muito complicado, já que perdemos 43 pontos. Os dois estão chateados e depois vamos conversar mais uma vez para olhar as imagens, a telemetria e evitar que isso ocorra novamente”, disse Wolff que optou por não acusar nenhum dos dois pilotos.
Porém, Niki Lauda, um dos líderes da Mercedes, culpou Hamilton e chamou a colisão de “estúpida”. “Foi uma coisa estúpida, estou muito decepcionado. Provocar um acidente na primeira volta para disputar a primeira colocação é um absurdo. Os pilotos são pagos para vencer as corridas, não para comportar-se assim”, disse aos jornalistas.
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