(ANSA) – A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aprovou nesta sexta-feira (04) a mudança nos treinos classificatórios para a Fórmula 1. A medida já vai começar a valer a partir do Grande Prêmio de Melbourne, na Austrália, no dia 20 de março.
Agora, a primeira etapa (Q1) durará 16 minutos, mas já após os primeiros sete minutos, o piloto mais lento da pista será eliminado. As exclusões seguirão a cada 90 segundos até quando permanecerem 15 carros na pista.
O mesmo sistema será adotado no Q2, que durará 15 minutos, onde o piloto mais lento será eliminado após seis minutos, e assim como na etapa anterior, os monopostos serão excluídos a cada 90 segundos até sobrarem oito na pista. Na última fase, o Q3, que durará 14 minutos, as eliminações começarão aos cinco minutos, deixando os dois pilotos que brigarão pelo pole com um tempo de 90 segundos.
O chefe da categoria, Bernie Ecclestone, havia levantado a hipótese de que essas mudanças seriam introduzidas apenas em maio, a partir do GP da Espanha, mas após o encontro realizado hoje foi decidido que o novo treino já valerá a partir da primeira disputa.
O formato foi muito criticado por diversos pilotos, entre eles Lewis Hamilton e Felipe Massa, e Sebastian Vettel se juntou a eles e classificou a ideia como causadora de “caos”.
“Não acredito que a F1 esteja em crise, acho que estamos em boas condições e talvez falte uma liderança. Acho que é meio caótico, a poucas semanas do início da temporada, mudar as regras para os treino classificatórios. Não amo essas mudanças e acredito que posso falar também em nome dos meus colegas”, disse Vettel aos microfones da emissora italiana “Sky”.
O piloto da Ferrari ressaltou que a categoria “premia o piloto e o time mais rápido” e que “criar o caos com esse novo regulamento não é uma coisa boa”.
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