O goleiro Valdemar Pereira Junior (Dida Pompeu), que jogou no Alecrim e no América, fechou um acordo na Justiça do Trabalho, no valor de R$ 140 mil, referente ao período em que atuou pelo Sampaio Corrêa, do Maranhão. Atualmente ele contratado do Asa de Arapiraca (Alagoas).
No “Bolívia Querida”, como é conhecido o Sampaio Correia, ele jogou de janeiro a maio de 2015. Ao deixar o clube, Dida exigiu, por meio de ação ajuizada na 7ª Vara da Trabalho de Natal, o reconhecimento do vínculo com o clube maranhense. Na época, o jogador residia em Natal.
Dida alegou em sua reclamação que recebia R$ 1 mil a título de salário e mais R$ 9 mil referente ao direito de imagem, além de ajuda alimentação, no valor R$ 1.500,00. Para o jogador, todo esse montante era, na verdade, salário.
O Sampaio foi condenado a anotar a Carteira de Trabalho do jogador, pagar salários atrasados, no valor de R$ 11.500 mensais, atualizar depósitos do FGTS, pagar aviso-prévio e 13º salário, entre outras verbas trabalhistas.
Clube e atleta recorreram da decisão mas, em agosto de 2016, os desembargadores da Segunda Turma de Julgamentos do Tribunal Regional do Trabalho no Rio Grande do Norte negaram, por unanimidade, provimento aos dois recursos e mantiveram a condenação.
O Sampaio Correia não pagou sua dívida com o ex-goleiro e foi inscrito no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT).
Nesta semana, clube e goleiro fecharam um acordo no Centro Judiciário de Solução de Conflitos (CEJUSC) de Natal, homologado pelo juiz Michael Knabben, em que o campeão da Copa do Nordeste 2018 quitará a dívida com Dida em dezoito parcelas.
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