O Brasil entrou em campo neste sábado (05) com uma pressão imensa nas costas. Tanto por parte da torcida, que há muito tempo não acredita mais no time, como também dos críticos, comentaristas e imprensa em geral. Não era apenas um amistoso de preparação para o início das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, mas também uma nova oportunidade para o técnico Dunga encontrar uma nova cara para a Seleção Brasileira. E, em partes, ele conseguiu.
As voltas de Hulk, Lucas Moura e Kaká foram de extrema importância para o bom futebol apresentado pela equipe brasileira. Este último, mesmo com menos vigor físico e explosão do que há 10 anos, conseguiu fazer bem o seu papel dentro de campo. Lucas Lima foi outro destaque. Mesmo pegando menos vezes na bola do que quando joga no Santos, ele conseguiu dar sequência a maioria das jogadas ofensivas do time brasileiro. Mas duas coisas ficaram muito evidentes neste amistoso. A primeira é que a mudança de Douglas Costa do Shaktar para o Bayern de Munique foi benéfica não apenas para o atleta, mas também para a seleção. Sem sombra de dúvidas, ele foi o melhor em campo no sábado. E em segundo lugar, ficou mais do que provado que a Seleção Brasileira NÃO depende do Neymar. Os 10 minutos finais da partida, os mesmos que Neymar esteve em campo, foram os 10 piores da Seleção Brasileira na partida, com menos criação ofensiva e mais abertura de espaço para a Costa Rica chegar ao gol defendido por Marcelo Grohe. Coincidência?
A parte ruim de todo o espetáculo foi a transmissão que a Rede Globo fez da partida. Mas não por culpa dela, e sim da produtora contratada para fornecer as imagens as emissoras que iriam realizar a transmissão. Imagem embaçada, fora de enquadro, replays atrasados e fora de hora foram apenas alguns do show de erros na transmissão. Um jogo de Seleção Brasileira merecia uma atenção maior, não é?
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