Em 19 anos de Campeonato Brasileiro de Automodelismo Off Road, o Jiqui Country Club, em Parnamirim, será a sede da competição pela segunda vez. Isso graças às pistas de barro e asfalto que o clube mantém, para a prática da modalidade.
Nesta edição, que será disputada entre os dias 7 e 10 de setembro, as categorias disputadas serão as off roads (pista de barro) buggy e truggy (picapes), e participarão da corrida pelo título, 65 pilotos de todo o país.
Desde que a primeira edição do Campeonato Brasileiro foi realizada, em 1998, apenas o Rio Grande do Norte e o Ceará serviram como sedes na região Nordeste. O RN leva a vantagem em relação ao Estado vizinho por está recebendo a competição por mais de uma vez e, inclusive, no mesmo local.
Para o piloto Rozeilton Grilo, o local de competição é o principal responsável pelo feito inédito para o Nordeste. “A infraestrutura, localização e segurança que o clube (Jiqui) oferece trouxe a competição que já havia ocorrido aqui em 2013 de volta”, frisou.
Além de piloto, Grilo é o idealizador da pista no Jiqui. “Ela (a pista) atende todos os padrões da modalidade e pode ser considerada como top em nível nacional”, destaca, detalhando que a área tem 280 metros de comprimento e uma largura de cinco metros. A dimensão, de acordo com o piloto, garante voltas emocionantes no barro.
No primeiro dia do Campeonato Brasileiro, 7 de setembro, os pilotos farão o reconhecimento da pista. Nos dias seguintes, as eliminatórias vão ter início até que 12 carrinhos de cada categoria – buggy e truggy (picapes) – disputem suas respectivas finais. Grilo destaca que “a entrada é franca e todo mundo é convidado a participar”.
Sobre Automodelismo
Embora disputada com carrinhos de controle remoto, “não se trata de uma brincadeira, ao contrário, é um competição esportiva de alto nível”, destaca Grilo. Ele explica que cada piloto tem dois mecânicos para abastecer o carrinho e realizar eventuais ajustes ao longo das baterias que duram uma hora, cada – vence quem der mais voltas durante este tempo.
Durante a corrida, os pilotos ficam num palanque elevado para, nas palavras de Grilo, “observarem tudo”. A comunicação com a equipe é feita via rádio. Tendo o nitrometano como combustível, cada carrinho chega a fazer até 10 paradas para abastecimento em uma área reservada para a função.
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