(ANSA) – Inimigo declarado do presidente da Fifa, Joseph Blatter, o ex-craque argentino Diego Armando Maradona não perdeu tempo em celebrar a prisão de sete cartolas da entidade máxima do futebol mundial, resultado de uma investigação do FBI. Em entrevista à rádio local “LaRed”, o ex-jogador afirmou que a Justiça norte-americana fez um trabalho “impecável” e que quer ver se o suíço vencerá a eleição para a presidência da confederação, a princípio marcada para sexta-feira (29).
“Diziam que eu era louco, mas hoje [27] o FBI disse a verdade. A Fifa não vê problema em tirar o dinheiro das pessoas, em cobrar o estacionamento mais caro, o ingresso mais caro. A Fifa odeia o futebol e a transparência. Se essa denúncia for concreta, cuidado”, declarou Maradona.
Para completar, o ex-craque ainda publicou em sua página no Facebook uma foto de Blatter com a legenda “ladrão”, escrita em espanhol, italiano e inglês. Entre as sete pessoas presas na Suíça, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. As investigações envolvem mais de 10 cartolas, mas o mandatário da Fifa ainda não foi diretamente atingido pelo inquérito, que apura crimes de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro.
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