(ANSA) – Dois anos após a morte de Ciro Esposito em uma briga de torcidas em Roma, a final da Copa da Itália voltou a ser palco de confusão na “cidade eterna”.
Depois da vitória da Juventus sobre o Milan por 1 a 0 na decisão do último sábado (21), ultras do clube rossonero invadiram um bar no centro da capital italiana e esfaquearam duas pessoas. As vítimas, um homem de 40 anos e outro de 26, foram levadas para um hospital em estado grave, mas não correm risco de morrer.
O incidente ocorreu por volta de 1h da madrugada deste domingo (22). Logo em seguida, a polícia inspecionou três ônibus de torcedores do Milan e prendeu um jovem de 19 anos, além de ter apreendido bastões e facas. O acusado responderá por dupla tentativa de homicídio.
Outras 71 pessoas foram fichadas e impedidas de assistir a manifestações esportivas na Itália. Por sua vez, os milanistas alegam que apenas reagiram a uma tentativa de ataque contra o comboio.
No dia 3 de maio de 2014, o ultra da Roma Daniele De Santis assassinou o torcedor do Napoli Ciro Esposito, que estava na capital para acompanhar a partida do seu time contra a Fiorentina pela final da Copa da Itália. De Santis está sendo julgado pelo caso, e a Procuradoria pediu a condenação à prisão perpétua para ele.
O jogo
A decisão deste ano teve como protagonistas a Juventus e o Milan, que tinha na Copa da Itália sua última chance de se classificar para a Liga Europa. O clube rossonero até que conseguiu segurar a Velha Senhora durante o tempo normal, mas foi derrotado graças a um gol de Morata na prorrogação. Com isso, a Juve chegou ao seu 11º título na competição, sendo o segundo consecutivo.
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