A partida entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, foi interrompida por volta dos 10 minutos do primeiro tempo por agentes da Agência Nacional de Vigiância Sanitária (Anvisa) e da Polícia Federal.
Segundo a Anvisa, quatro jogadores argentinos descumpriram regras sanitárias ao entrarem no Brasil sem informar que estiveram no Reino Unido há 14 dias. Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso estavam na Inglaterra há menos de 14 dias, período mínimo de quarentena exigido pelo órgão. Pelas normas vigentes na pandemia, quem esteve no país europeu deve fazer quarentena ao entrar no Brasil. Mesmo assim, o jogo foi iniciado com três atletas titulares.
Os quatro jogadores da Argentina foram ameaçados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de deportação e foram para o jogo. A Conmebol e a CBF entraram em contato com Governo Federal para administrar a situação.
Durante a transmissão da partida pela TV Globo, o narrador Galvão Bueno fez contato com Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, que explicou ao vivo a situação:
São quatro jogadores. Eles, ao chegarem em território nacional, apresentam a declaração de saúde do viajante. Neste documento não falava que eles passaram por um dos três países que estão restritos, justamente para a contenção da pandemia. Mas depois foi constatado que eles passaram pelo Reino Unido. Foi constatado entre ontem de noite e hoje. Chegamos nesse ponto porque tudo aquilo que a Anvisa orientou, desde o primeiro momento, não foi cumprido. Eles tiveram orientação para permanecer isolados para aguardar a deportação. Mas não foi cumprido. Eles se deslocam até o estádio, entram em campo, há uma sequência de descumprimentos – disse o dirigente da Anvisa.
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