(ANSA) – O advogado da família do ex-piloto Michael Schumacher, Felix Damm, contou à Justiça alemã nesta segunda-feira (19) que o heptacampeão “infelizmente, não pode caminhar” nem com o auxílio de médicos e terapeutas.
A revelação foi feita os juízes por conta de um processo aberto pela família de Schumacher contra a revista alemã “Buntle”, que publicou uma matéria em 22 de dezembro de 2015 afirmando que o ex-piloto de 47 anos conseguia dar alguns passos.
A revista divulgou, de acordo com uma fonte sigilosa, que ele havia caminhado e levantava um dos braços com a ajuda dos terapeutas. Ainda na época, a porta-voz oficial da família, Sabine Kehm, informava que o “relatório apresentado não era verdadeiro” e que “tamanha especulação é irresponsável [porque] dão falsas esperanças para muitas pessoas envolvidas”.
Damm ainda disse aos magistrados que a publicação violou as leis de privacidade da Alemanha e esclareceu que o conteúdo da matéria não estava correto. A real situação da saúde de Schumacher é mantida sob grande sigilo, sem declarações oficiais há alguns meses. Desde que sofreu o acidente em uma pista de esqui, no fim de dezembro de 2013, pouco se sabe sobre o progresso do tratamento.
A última declaração sobre o estado de saúde do ex-piloto de F1 foi dada pelo ex-presidente da Ferrari Luca di Montezemolo. “Schumacher? Tenho notícias suas com frequência e, infelizmente, não são boas”, disse o italiano à revista “Quattroruote” em fevereiro deste ano.
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