Nos últimos anos, vimos um avanço tecnológico impressionante, que possibilitou a conversão de dados brutos em informações valiosas, gerando assim mais conhecimento e possibilitando decisões mais assertivas. Segundo o estudo “Digital 2022: Global Overview Report” divulgado pelo site Datareportal, em janeiro do ano passado quase 63% da população mundial – aproximadamente 5 bilhões de pessoas – tinha acesso à internet.
Com esse panorama, fica fácil imaginar o vasto volume de dados que são gerados e armazenados diariamente.
Engenheiro de Dados: o profissional por trás da informação
À luz desses avanços, a demanda por profissionais especializados na Engenharia de Dados vem crescendo exponencialmente. Portanto, se você tem paixão por tecnologia, lógica e programação, essa pode ser a carreira ideal.
Mas, afinal, o que faz um engenheiro de dados? Ele é o encarregado de desenvolver, gerir e manter o pipeline – a estrutura que cria e mantém o fluxo de dados, desde a sua extração e armazenamento até sua distribuição final. Entretanto, não basta apenas lidar com números: é fundamental transformar esse enorme montante de dados brutos em informações pertinentes e facilmente acessíveis para os membros de uma organização.
Além disso, essa profissão vai além da simples manipulação de dados. O engenheiro de dados também busca otimizar o ecossistema de Big Data de uma empresa, fomentando uma cultura que valoriza dados em suas tomadas de decisão – a chamada cultura Data Driven. Adicionalmente, é essencial que esse profissional detenha certas habilidades interpessoais, as soft skills, como boa comunicação, proatividade e adaptabilidade. E no que se refere a habilidades técnicas? Conhecimentos em Cloud Computing, ferramentas como Hadoop e domínio de linguagens de programação, como Python, são indispensáveis.
Um futuro promissor na Engenharia de Dados
E como está o mercado de trabalho para este profissional? Em franca expansão. Tanto no Brasil quanto no exterior, as oportunidades na área de Engenharia de Dados são abundantes. E não só em empresas tecnológicas: instituições financeiras, startups, e quaisquer outras organizações com grande fluxo de dados, sejam elas do setor público ou privado, estão em busca desses especialistas.
E, para completar, a remuneração é atrativa. Dados que compilam salários em tempo real indicam que a remuneração pode oscilar entre R$4 mil e R$14 mil.
Pois é, o engenheiro de dados surge como peça-chave neste mundo cada vez mais digitalizado. Sua importância não reside apenas em tratar dados, mas sim em transformá-los em ativos valiosos para as empresas, impulsionando-as a novos patamares de inovação e eficiência. Se você se identifica com este perfil, o futuro parece bastante promissor.
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