Em outubro de 2022 conheceu-se o próximo líder do executivo para o período entre 2023 e 2025. Na verdade, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva já é um velho conhecido dos brasileiros, pois ocupará o cargo pela terceira vez. Lula, foi presidente do Brasil de 2003 a 2010 e nas eleições de 2018, não concorreu nas urnas devido à sua prisão, que é considerada por muitos como politicamente motivada.
Uma casa bagunçada
Lula cumpriu 580 dias de prisão entre 2018 e 2019 e agora volta a liderar o país após uma vitória apertada sobre Bolsonaro. Além de uma população dividida pelo conservadorismo e nacionalismo apoiado por igrejas evangélicas em rápido crescimento, forças de segurança militares e um setor agrícola em expansão, Lula enfrentará também um Congresso adverso. Isto porque, como resultado das últimas eleições, o Congresso estará dominado por partidos de oposição ao governo Lula.
Pode-se esperar que o próximo presidente travará lutas políticas importantes para aprovar algumas reformas significativas, especialmente a implementação da chamada “responsabilidade social e fiscal”, onde pretende ouvir demandas sociais e pedidos de grupos de jovens, cientistas e representantes dos movimentos negro e indígena. Por enquanto, a especulação é abundante e o direcionamento real do próximo governo não será esclarecido até que o gabinete do presidente seja oficialmente nomeado.
Retomando as relações Internacionais
Países da União Europeia e outras nações na América do Norte comemoraram a vitória de Lula nas urnas. Segundo Elizabeth Johnson, diretora-gerente de pesquisa do Brasil no provedor de pesquisa econômica TS Lombard, “Com os Estados Unidos e a União Europeia, as relações vão melhorar significativamente. Lula tem uma relação próxima com muitos líderes europeus que eram muito retraídos em relação a Bolsonaro”.
Johnson também afirma que “O governo Biden também parece estar ansioso para ter um relacionamento sólido com Lula”, principalmente devido a um governo que pouco dialoga com outros países, como o de Bolsonaro. Uma frente ambiental sólida também ajudará o Brasil a atrair mais investimentos, disse a diretora. Estas afirmações são particularmente animadoras para quem deseja entrar no mercado nos próximos anos através de ideias inovadoras e ecologicamente corretas.
Em outras palavras, os planos para os próximos anos trarão boas oportunidades especialmente para pequenos empresários e será um momento oportuno para oficializar o sonho de abrir o próprio negócio, objetivo que muitos brasileiros têm em mente. É possível preparar-se antecipadamente acessando https://businessnamegenerator.com/pt-br/ pois a plataforma oferece o suporte necessário para a criação do nome perfeito para a sua empresa, um ponto importante para providenciar publicidade, branding e identidade da marca, preparando-se para tirar a empresa do papel assim que o cenário econômico estiver favorável.
Um ambiente mais favorável e estável para os negócios
Durante o governo Bolsonaro, várias reformas importantes para a economia brasileira ficaram estagnadas, como a reforma tributária. “Nisso, vemos uma perspectiva muito positiva sob o comando de Lula”, diz Johnson. “Para empresas e cidadãos isso será muito positivo, já que o atual código tributário do Brasil é bizantino e muito difícil de cumprir.”
A reforma tributária proposta por Lula terá como objetivo simplificar o sistema, aumentando assim o número de pessoas que estão pagando impostos e diminuindo a carga tributária do Brasil. Johnson espera que Lula consiga negociar a reforma mesmo com a bancada opositora no Congresso. Outra proposta de governo, e que anseia por implementação, é uma postura mais participativa de bancos públicos, como o BNDES e a Caixa Econômica Federal, para formação de cooperativas, abertura de pequenos negócios ou criação de oportunidades de negócios para jovens que sonham em investir no mercado digital
A amazônia agradece!
A vitória de Lula é muito significativa do ponto de vista ambiental. Embora a equipe ministerial ainda não tenha sido revelada, pode-se esperar que a pessoa que vai liderar a equipe ambiental se tornará tão importante quanto a que ocupa a cadeira econômica em Brasília, disse Jason McGeown, diretor de comunicações da Verisk Maplecroft.
Espera-se que a revisão da política ambiental de Lula esteja em uma escala de importância que rivalize com o proposto Green New Deal dos EUA. Assim, mesmo que o Brasil esteja atualmente bem posicionado para investimentos estrangeiros na transição energética, acredita-se que “Lula colocará o Brasil em um [lugar ainda melhor] para a transição energética e a descarbonização global, até porque ele pressionará contra o desmatamento”, afirmou Johnson. O histórico de redução do desmatamento de Lula é muito positivo, contrastando com o governo Bolsonaro, que permitiu a derrubada de grandes áreas da Amazônia brasileira. “Sob o governo Lula, o Brasil atrai investimentos significativos em combustível de última geração, incluindo hidrogênio verde, combustível de aviação sustentável, diesel verde, energia eólica offshore, mineração verde e aço verde”, acrescenta Johnson. “Então isso é algo que o Brasil pode realmente se beneficiar, e o Brasil já está recebendo investimentos maciços de empresas australianas, européias e americanas nesse segmento. ”
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