O Nordeste se consolidou como uma das regiões mais importantes na geração de empregos formais no Brasil, contribuindo com 31% dos postos de trabalho criados no país durante o mês de agosto. Os dados, divulgados pelo Ministério do Trabalho e pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), revelam que a região foi responsável por 72.372 novas vagas, ficando atrás apenas do Sudeste, que liderou com 41% das contratações.
O levantamento aponta que, no acumulado de 2024, o Nordeste gerou 257.925 novos empregos, o que corresponde a cerca de 15% do total de empregos gerados no Brasil até o momento. Esse desempenho coloca a região como um ator relevante no cenário econômico nacional, em especial para estados como Pernambuco e Bahia, que se destacaram na criação de vagas.
Pernambuco foi o estado que mais se sobressaiu, com 18.112 postos de trabalho criados em agosto, o que representa 25% das contratações no Nordeste. Já a Bahia gerou 16.149 novas vagas, equivalente a 22% do total da região. Outros estados também apresentaram resultados expressivos, como Ceará, com 9.294 novas contratações, e Paraíba, com 9.014 empregos formais, reforçando a importância desses mercados no contexto nordestino.
Os estados de Rio Grande do Norte e Alagoas também registraram números significativos, com 7.239 e 5.171 novos postos de trabalho, respectivamente, somando-se a esses esforços. No total, esses quatro estados são responsáveis por aproximadamente 42% do saldo de empregos da região.
Por outro lado, estados com economias menores, como Sergipe, Maranhão e Piauí, apresentaram números mais modestos, somando juntos cerca de 10% das vagas criadas no Nordeste. Sergipe adicionou 2.812 vagas, enquanto o Maranhão criou 2.516 novos empregos e o Piauí fechou o mês com 2.065 vagas formais.
De acordo com o Ministério do Trabalho, o desempenho nacional no mês de agosto foi bastante positivo, com 2,231 milhões de contratações e 1,998 milhão de demissões, resultando em um saldo líquido de 232.513 novos empregos. Este número representa um aumento de 5,8% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram criados 219,7 mil empregos com carteira assinada.
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