O dólar comercial encerrou o dia 11 de dezembro abaixo de R$ 6, cotado a R$ 5,968, pela primeira vez em quase duas semanas. Essa queda de 1,3% (R$ 0,079) ocorreu após um dia de oscilações, com a moeda flutuando em torno de R$ 6,01 durante a maior parte da tarde. A mínima do dia foi registrada por volta das 16h35, alcançando R$ 5,95, minutos após a divulgação de um comunicado médico sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A notícia de que Lula será submetido a um novo procedimento médico nesta quinta-feira, 12 de dezembro, para prevenir novas hemorragias cranianas, parece ter influenciado a queda do dólar e a alta da Bolsa de Valores. O mercado de ações também apresentou uma reviravolta. Após operar em baixa durante a maior parte do dia, o Ibovespa da B3 fechou com alta de 1,06%, atingindo 129.593 pontos, marcando o terceiro dia consecutivo de ganhos.
Antes da divulgação do boletim médico, o mercado financeiro se mantinha na expectativa pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O Copom surpreendeu ao elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano. A autoridade monetária sinalizou ainda aumentos da mesma magnitude nas próximas duas reuniões, em janeiro e março de 2025, projetando uma Selic de 14,25% ao ano ao final do primeiro trimestre de 2025.
O comunicado do Copom foi divulgado após o fechamento do mercado, portanto, seus impactos serão sentidos apenas nesta quinta-feira. A expectativa é que os juros mais altos que o previsto contribuam para reduzir a pressão sobre o dólar, atraindo investimentos estrangeiros em busca de maior rentabilidade. O dólar fechou abaixo de R$ 6 pela primeira vez desde 28 de novembro.
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