O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (22) os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) referentes ao terceiro trimestre de 2024, revelando uma queda na taxa de desemprego em sete estados brasileiros em comparação com o trimestre anterior. Embora a situação tenha melhorado em algumas regiões, a pesquisa também destaca a persistência da informalidade em algumas áreas do país.
Queda no desemprego: A Bahia liderou a queda na taxa de desocupação, com uma redução de 1,4 ponto percentual, passando de 11,1% no segundo trimestre para 9,7% no terceiro. Outras unidades da federação também registraram decréscimos: Rondônia (-1,2 ponto percentual, de 3,3% para 2,1%), Rio de Janeiro (-1,1 ponto percentual, de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (-1 ponto percentual, de 3,3% para 2,3%), Pernambuco (-1 ponto percentual, de 11,5% para 10,5%), Rio Grande do Sul (-0,8 ponto percentual, de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (-0,4 ponto percentual, de 3,2% para 2,8%). É importante notar que, apesar da melhora, Pernambuco mantém a maior taxa de desemprego entre os estados, enquanto Rondônia apresenta a menor.
Comparação com o terceiro trimestre de 2023: A análise comparativa com o mesmo período do ano anterior mostra um cenário ainda mais positivo em algumas regiões. Treze unidades da federação registraram redução na taxa de desemprego. O Amapá apresentou a maior queda, com uma redução de 4,3 pontos percentuais (de 12,6% para 8,3%), seguido pela Bahia (-3,6 pontos percentuais, de 13,3% para 9,7%) e Pernambuco (-2,7 pontos percentuais, de 13,2% para 10,5%). As demais 14 unidades da federação mantiveram taxas estáveis em relação ao terceiro trimestre de 2023.
Cenário Nacional: A taxa de desemprego nacional também apresentou queda, registrando 6,4% no terceiro trimestre de 2024, uma redução em relação aos 6,9% do segundo trimestre do mesmo ano e aos 7,7% do terceiro trimestre de 2023.
Informalidade: A pesquisa também analisou a taxa de informalidade no mercado de trabalho. Apenas dois estados registraram aumento na comparação com o segundo trimestre de 2024: Bahia (aumento de 2,3 pontos percentuais, atingindo 51,7%) e Mato Grosso (aumento de 1,7 pontos percentuais, alcançando 35,3%). Os demais estados mantiveram taxas estáveis nesse período. Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, apenas Roraima (aumento de 3,6 pontos percentuais, atingindo 47,8%) e Rio Grande do Sul (aumento de 1,4 pontos percentuais, chegando a 32,9%) registraram alta na informalidade.
Conclusão parcial: Os dados da Pnad Contínua indicam uma tendência de redução no desemprego em diversas regiões brasileiras, embora a informalidade continue sendo um desafio em algumas unidades da federação. A análise completa dos dados permitirá uma compreensão mais profunda das dinâmicas do mercado de trabalho brasileiro.
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