A série “What if” acabou e apesar de ter seus pontos altos, a primeira série animada do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) esteve longe de ser uma unanimidade. Embora tenha episódios e personagens que caíram nas graças de grande parte do público, alguns episódios simplesmente não engrenaram.
Pensando nisso montamos uma lista com os três melhores e o três piores episódios da série. Será que o seu favorito vai estar por aqui?
Confira a seguir:
What If – Deu Bom
Começando com os três melhores é impossível não destacar o quanto o carisma dos personagens e atores que dublaram suas versões animadas contribuiu para elevar a qualidade da animação. Com destaque para o episódio 02 – “E se… T’Challa se tornasse o Senhor das Estrelas?”, onde podemos ver toda a entrega do ator Chadwick Boseman neste que foi seu último trabalho na Marvel Studios. No episódio, entre outras coisas, podemos ver T’Challa como um Senhor das Estrelas mais imponente que o próprio Peter Quill do MCU, isso se dá entre outros motivos pela sua capacidade de diálogo, já que nesse universo ele conseguiu convencer Thanos a abrir mão de seu plano de matar metade dos series do universo, e isso apenas conversando (e não me diga que você não se assustou quando viu o Thanos).
Seguindo com outro episódio que merece seu lugar no TOP 3 está 01 – “E se… a capitã Carter fosse a primeira Vingadora?“. Na trama, ao invés de Steve Rogers receber o Soro do Super Soldado, é a Capitã Carter quem acaba se tornando a primeira “Super Soldado” e por consequência a primeira Vingadora. O episódio dá um papel de destaque a Agente Carter que apesar da sua série e poucas aparições como par romântico de Steve no MCU, não teve o espaço que poderia e deveria ter. Além disso, a personagem não é exatamente uma Capitã América, mas sim uma versão feminina e diferente do que seria uma mistura dos Capitães América e Britânia. Para completar, um pouco mais Steve Rogers e um primeiro protótipo da armadura do Homem de Ferro (aqui como Esmagador Hidra) que serve, entre outras coisas, para mostrar que a teoria do Tony Stark estava correta, “mais importante que a amadura é o homem dentro dela“.
Por último, mas não menos importante o episódio 04 “E Se… o Doutor Estranho perdesse seu coração em vez das mãos?“. Na história da animação, essa versão de Doutor Estranho com a dublagem do próprio Benedict Cumberbatch, se revelou ainda mais poderosa que a versão oficial do MCU. Porém, sem conseguir aceitar a morte de sua amada, ele passa a tentar trazer ela de volta a todo custo. Na tentativa de reverter o que é chamado de “ponto absoluto”, um evento Nexus de proporções cabais para determinar aquele multiverso. Em sua busca por poder para encontrar uma forma de reaver sua amada, ele acaba se corrompendo e destruindo seu multiverso. Além de ser o episódio mais sombrio, fugindo do “final feliz” clássico das histórias da Marvel, a animação apresenta conceitos que podem ser mais explorados no MCU como a ideia de um Ponto Absoluto e claro, apresentou a versão mais poderosa do Mago Supremo que vimos até aqui.
What If – Deu Ruim
Para não dizer que não falei da parte ruim, vamos a zona mais sombria onde estão os episódios que não deram certo. Para começar é preciso ver que embora esses episódios não tenham funcionado nesse primeiro momento, a tentativa de usar essas histórias talvez possa ser válida mais à frente. O que parece ser o caso do episódio 05 – “E se… zumbis?”, onde a alusão a coleção de HQs Marvel Zombies foi adaptada para a animação. A ideia não funcionou bem, primeiro por fugir muito do que o grande público espera do estúdio, que aqui me pareceu pecar pelo excesso.
Segundo pela misturada, zumbis e super-heróis são gêneros geralmente distintos, embora existam exceções que deram muito certo, o terreno para isso é conflituoso, principalmente quando isso desconstrói vínculos com heróis já apresentados e estabelecidos com os Vingadores do MCU. Juntar isso então com pouco tempo de tela e um humor gore forçado é a receita para o erro. A animação poderia funcionar em uma adaptação mais fiel a HQ e com mais tempo de tela, algo que permitisse o tempo necessário para sentir a perda dos personagens, o que aqui não ocorre.
Ainda no Top 03 dos episódios que “floparam” temos o episódio 06 – “E se… Killmonger tivesse resgatado Tony Stark?”. Um dos grandes problemas do episódio é pegar um personagem que parecia ter um motivo e viés ideológico válido, apesar de métodos e perspectiva errada, e transformá-lo apenas em alguém vingativo, inescrupuloso e com sede de poder. Na história oficial do MCU, Killmonger é um personagem carismático, aqui ele é ruim por quê é ruim mesmo. Motivo pelo qual veio parar nessa lista.
Para encerrar, um episódio que peca não por exagero, ou pelo tempo de duração, mas por se “bobo”. Bobo é uma palavra tão “sem graça”, que até como xingamento é fraco. O que também acontece na história do episódio 07 – “E se… Thor fosse filho único?”. No qual vemos uma versão do Deus do Trovão, não apenas mimada e fútil, mas efetivamente boba, em uma história igualmente sem graça. Uma mãe rígida, um playboy fanfarrão e uma “irmã” mais velha “chata”, que aparece para pôr ordem, mas que acaba ajudando o “adolescente irresponsável”. Ou seja, tudo o que já vimos a exaustão na Sessão da Tarde.
Mas e aí, você concorda com a crítica? Para você qual foi o melhor ou pior episódio de “What If…?” Conta para a gente! Aqui no Dinastia N sua opinião é sempre importante.