(ANSA) – Sabres de luz e naves capazes de destruir um planeta inteiro, como a Estrela da Morte, são algumas das tecnologias mais impressionantes e que despertam a curiosidade de milhares de fãs de Star Wars desde 1977, quando foi lançado o primeiro filme da saga. Mas será que elas podem ser construídas no mundo real?
Para responder a essa pergunta, a American Chemical Society (Sociedade Norte-Americana de Química) divulgou um vídeo nesta semana explicando o que é possível e o que definitivamente não é do tão adorado universo de Guerra nas Estrelas.
Um dos maiores símbolos da franquia intergalática é, sem dúvida, os sabres de luz, protagonistas de grande parte das cenas mais emocionantes dos agora sete episódios. No entanto, o sonho de tantas pessoas pode continuar sendo apenas isso por bastante tempo ou até para sempre.
Os sabres, como são mostrados na franquia, devem ser feitos de plasma, o quarto estado da matéria, que é originado quando ela é aquecida depois de já ter virado um gás. Ela ganha tanta energia que alguns dos elétrons (partículas negativas) saem dos átomos, criando uma nuvem de íons (átomos que ganharam ou perderam elétrons), que pode ser controlada por forças eletromagnéticas.
Essas forças poderiam moldar o plasma na forma dos sabres de luz, mas a quantidade de calor liberada por ele seria tão grande que derreteria o cabo de metal que segura a arma e rapidamente cortaria ou queimaria a mão do jedi que a estivesse usando.
Uma ideia pensada por alguns cientistas é a de usar, ao invés de plasma, raios gama (radiações eletromagnéticas). Já foi possível reunir alguns fótons (partículas medidoras de força eletromagnética), mas se os pesquisadores conseguirem, em um futuro distante, unir uma quantidade bem maior dessas partículas, pode ser possível construir um tão desejado sabre de luz como o de Luke Skywalker.
Outra tecnologia abordada no episódio IV da série, “Star Wars: Uma Nova Esperança”, é a gigantesca nave Estrela da Morte e o seu incrível raio laser capaz de destruir um planeta com apenas um tiro. Da maneira como é retratada a cena, o raio não seria capaz de destruir Alderaan.
O primeiro motivo é que ainda não foi criado um laser tão potente quanto o da saga. O mais forte já construído foi um de 2 petawatt, disparado no Japão. Se o tamanho do planeta da princesa Leia fosse aproximadamente o mesmo do da Terra, o raio ainda teria de ser cerca de 1 trilhão de vezes mais potente do que o mais forte já registrado.
Além disso, mesmo se esse laser conseguisse ser inventado, a quantidade de calor liberada seria tão grande que a Estrela da Morte certamente derreteria. E por fim, outra coisa que impossibilita a construção desta arma é o fato de que, no longa, oito feixes de laser convergem em um, o que é cientificamente impossível, já que na vida real esses feixes apenas passariam entre si e seguiriam nas suas direções originais.
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