Anunciado em 2014, o concurso com 4.730 vagas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) depende apenas da autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para que possa ser realizado. O único entrave para a liberação do aval é a aprovação do Orçamento 2015 que pode ser votado no próximo dia 24.
Tudo indica que, após a aprovação do Orçamento, o MPOG não demorará para começar a autorizar novos processos seletivos, entre eles o do INSS. Isto porque o instituto sofre com alta defasagem de pessoal, o que pode comprometer os serviços prestados à população.
De acordo com relatório feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), 18.420 servidores terão preenchido as condições de aposentadoria até 2017. A maior parte desses profissionais pertence à área administrativa do seguro social, ou seja, são trabalhadores que exercem as funções de técnico e analista.
De acordo com o documento, o número elevado de servidores aptos a aposentarem-se submete o INSS a um risco de colapso no atendimento a seus beneficiários e segurados. Se a autarquia encontra dificuldade para atingir as metas estabelecidas com o atual quadro de servidores, o cenário seria agravado, caso se perdesse um quarto de sua força de trabalho, considerando o tempo necessário para contratar novos servidores
Segundo estimativas, a falta de funcionários no instituto poderá comprometer a eficiência na análise e concessão dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) ou ainda facilitar cadastros irregulares para a liberação de benefícios.
Postos solicitados
O pedido do INSS requer a abertura de 2.000 oportunidades para técnico do seguro social, 1.580 para analista do seguro social e 1.150 para perito médico previdenciário.
A função de técnico exige ensino médio. Os outros dois postos necessitam de nível superior, sendo que o de analista aceita qualquer área de atuação e o de perito apenas na área de Medicina. De acordo com a assessoria de imprensa do instituto, as remunerações a serem oferecidas neste ano correspondem a R$ 5.016,87 para técnico, R$ 7.520,12 para analista e R$ 11.225,00 para perito – já incluindo o auxílio-alimentação de R$ 373,00.
As informações são do Diário do Nordeste*
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