O presidente da comissão especial que analisa o pedido de abertura de processo contra a presidente Dilma Rousseff, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), informou que a discussão do parecer apresentado pelo relator da matéria, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), seria encerrada na madrugada deste sábado, às 3 horas. Depois de quase uma hora de discussões regimentais, os deputados iniciaram a discussão de mérito do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) pela admissibilidade do pedido de abertura de processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff .
Por conta do alongamento deste processo inicial Rosso concordou com o adiamento do prazo final da discussão: a sessão irá até as 4 horas da manhã deste sábado (9), se necessário. Na segunda-feira (11), em sessão marcada para as 10 horas, já deverá ter início o processo de votação, com espaço para fala de líderes, questões de ordem etc.
Segundo Rosso, na reunião deverão falar membros e não membros da comissão que estiverem previamente inscritos. Até o momento, 108 parlamentares se inscreveram para participar dos debates. Esse número, entretanto, pode aumentar, uma vez que as inscrições são permitidas até o início da discussão. Pelo acordo firmado entre os líderes, a discussão será encerrada às 3 horas deste sábado mesmo se nem todos os inscritos tiverem falado.
“Por consenso de todos os líderes, depois do quarto dia de reuniões, nós vamos iniciar a sessão hoje às 15 horas para dar oportunidade a todos os inscritos falarem”, disse Rosso. “Vamos até as 2 horas ou 3 horas desta madrugada, vamos encerrar a sessão e na segunda-feira nós já entraremos em processo de votação. Esse foi o acordo entre os líderes da Casa”, afirmou Rosso.
O presidente do colegiado disse ainda que houve consenso entre partidos de oposição e do governo para agilizar a discussão desta sexta e para que a votação possa se iniciar na segunda-feira.
Relatório
O relatório de Jovair conclui que a presidente Dilma precisa ser julgada pelo Senado por crime de responsabilidade por causa da abertura de créditos suplementares por decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional; e por tomar emprestados recursos do Banco do Brasil para pagar benefícios do Plano Safra, no mecanismo apelidado de “pedaladas fiscais”.
Assista a discussão ao vivo abaixo:
Com informações da Agência Câmara Notícias
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