E se a realidade fosse uma simulação de computador criada por humanoides que estão no futuro? A ideia, similar à do filme “Matrix”, de 1999, deixou de ser encarada como ficção científica e virou uma possibilidade real. Ao menos para Richard Terrile, diretor do centro de computação evolutiva e design automatizado do centro tecnológico da Nasa. Em conversa com o iG, ele diz que a evolução tecnológica está por trás dessa constatação e se propõe a criar outro mundo virtual em cerca de 50 anos.
“Quando você vai ao cinema e assiste aos filmes por meio de simuladores de realidade virutal, por exemplo, acaba tentando se desvencilhar de objetos virtuais por achar que eles são reais. É isso que fazemos diariamente. E é um tipo de realidade completamente diferente que queremos oferecer no futuro”, diz.
Para o cientista, que participou do projeto da sonda Voyager 2, responsável pela descobertas de várias luas de Saturno, Urano e Netuno em 1986, a espécie humana vive em um tipo de universo ainda mais super-realista do que o de jogos que permitem a exploração detalhada da rotina de personagens virtuais.
“Até que uma partícula seja observada, ela não apresenta um estado definido. Conforme ‘passamos de fases’, vamos descobrindo outras realidades”, pondera.
Confira a entrevista na íntegra
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.