A Nasa detectou dois enormes “buracos” na superfície solar. O maior buraco coronal dos dois, perto do pólo sul, abrange uma estimativa entre 6% e 8% da superfície solar total, tornando-se um dos maiores buracos polares que os cientistas têm observado em décadas. O buraco coronal menor, situado no pólo norte, é longo e estreito, cobrindo apenas cerca de 0,16% da superfície solar.
“Buracos coronais são regiões de densidade e temperatura mais baixas da atmosfera exterior do Sol, conhecida como a corona”, explicou a Nasa. “Buracos coronais podem ser uma fonte de rápido vento solar de partículas solares que envolvem a Terra”. O campo magnético nestas regiões se estende muito para o espaço, em vez de voltar rapidamente para a superfície do sol.
É a segunda vez Nasa detectou um enorme buraco no sol. O sol começou 2015 com um evento misterioso – um enorme buraco apareceu. Conhecido como um buraco coronal, o fenômeno ocorreu perto do pólo sul – e é visto como uma área escura que cobriu toda a sua base. Buracos coronais foram vistos pela primeira vez em imagens tiradas por astronautas na estação espacial Skylab a bordo da NASA em 1973 e 1974.
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