A Agência Espacial Norte-Americana (NASA, sigla em inglês) capturou novas imagens da superfície de Júpiter feitas pelo telescópio espacial Hubble e produziu um vídeo na qualidade 4K para mostrar em detalhes as mudanças do maior planeta do sistema solar.
De acordo com os cientistas que estudam as alterações na atmosfera de Júpiter, a famosa Grande Mancha Vermelha diminuiu cerca de 240 km de 2014 para cá. A mancha é um colossal anticiclone – que gira em sentido anti-horário –, de forma oval, com ventos soprando a mais de 600 km/h, e que já foi grande o suficiente para conter duas vezes o tamanho da Terra em seu interior. No interior da Grande Mancha, que atualmente está mais laranja do que vermelha, foi notado um padrão filamentar único que nunca havia sido notado antes, segundo os astrônomos da NASA.
O telescópio também registrou um tipo de corrente atmosférica na superfície de Júpiter, que só havia sido captado durante a passagem da nave Voyager 2 pelo planeta em 1979. Esse fenômeno, chamado corrente baroclínica, foi visto em uma área repleta de ciclones e anticiclones acima da linha equatorial do corpo celeste. Essas correntes também podem ser vistas na Terra, próximas a locais onde surgem ciclones.
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