(ANSA) – No dia em que o mundo celebra 50 anos desde que a missão Apollo 11 decolou da Terra para levar, pela primeira vez, o homem à Lua, um eclipse lunar parcial iluminará a noite desta terça-feira (16) e poderá ser visto em toda a América do Sul, incluindo no Brasil, África, Europa, Ásia e Oceania.
Há meio século, o mundo parou para acompanhar a decolagem e, quatro dias depois, em 20 de julho de 1969, o pouso bem-sucedido do módulo Eagle. Os astronautas americanos Neil Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin foram os primeiros a pisar em solo lunar exatamente no mesmo dia. Esta foi a maior e mais complexa de todas as explorações feitas pelo ser humano motivada pela disputa entre Estados Unidos e a então União Soviética, que largou na frente na briga e pousou a primeira sonda na Lua em 1966. No entanto, os norte-americanos do programa Apollo, da Nasa, fizeram mais, pisando na Lua três anos depois. Além dos dois países, apenas a China já conseguiu chegar até a Lua.
Neste ano, por ocasião das celebrações, o Google Arts & Culture disponibilizou um acervo com 40 itens sobre a missão, no qual o usuário poderá se colocar no lugar dos astronautas. Além disso, o Google Earth também trará conteúdo com tours e testes sobre a expedição lunar.
Já o eclipse desta noite poderá ser observado a partir das 17h01 (horário de Brasília). Ao todo, ele terá duração de 5 horas e 33 minutos, sendo que a fase de umbra (quando a sombra da Terra começa a ser observada na Lua) será de 2 horas e 51 minutos. O fenômeno acontece sempre que o Sol, Terra e Lua se alinham, e o planeta faz sombra sobre o satélite.
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