O homem poderá estar vivendo na Lua antes do final da década, disse um importante funcionário da Nasa após o lançamento bem-sucedido do foguete Artemis.
Após uma série de tentativas fracassadas de lançamento no início do ano, o Artemis I finalmente decolou na quarta-feira (16) do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
A missão não tripulada ao redor da nossa lua abrirá caminho para um teste de voo tripulado e uma futura exploração lunar humana.
Artemis está carregando a espaçonave lunar Orion que é tripulada por um manequim – um modelo do corpo humano usado para medir os impactos do voo no corpo.
De acordo com Howard Hu, gerente do programa Orion, o lançamento foi um “dia histórico para o voo espacial tripulado”.
“É o primeiro passo que estamos dando para a exploração do espaço profundo a longo prazo, não apenas para os Estados Unidos, mas para o mundo. Acho que este é um dia histórico para a Nasa, mas também é um dia histórico para todas as pessoas que amam o voo espacial humano e a exploração do espaço profundo”, disse neste domingo (20) em entrevista à BBC.
“Quero dizer, estamos voltando para a Lua, estamos trabalhando em um programa sustentável e este é o veículo que que nos levará de volta à Lua”, completou.
Artemis
Nomeado em homenagem à deusa grega da lua e irmã do deus Apolo, homônimo das primeiras missões lunares da Nasa, o programa Artemis verá a construção do Lunar Gateway – uma nova estação espacial onde os astronautas poderão viver e trabalhar.
Ele explicou que a estação funcionaria como uma plataforma orbital que seria um ponto de partida para missões lunares, com os astronautas levando ‘landers’ da plataforma para a Lua.
Afirmando que o objetivo era que as pessoas vivessem na Lua, ele disse: “Certamente nesta década teremos pessoas vivendo por períodos, dependendo de quanto tempo estão na superfície, elas terão habitats, terão rovers no chão. Vamos enviar pessoas para a superfície, elas vão viver lá na superfície e fazer ciência”.
Hu disse ainda que as missões lunares são um passo importante para as viagens tripuladas a Marte. “Avançar é realmente para Marte, que é um trampolim maior, uma jornada de dois anos, então será muito importante aprender além da órbita da Terra”.
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